22/01/2010
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Em resposta à pressão do PMDB para impor o nome do deputado Michel Temer (PMDB-SP) como vice na chapa presidencial encabeçada pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender, agora internamente, que a lista tríplice do PMDB seria uma boa solução, e que a escolha do vice não pode ser imposição dos aliados. Nessas conversas, pondera que escolheu o seu vice em 2002, e que Dilma deveria participar da decisão sobre quem será seu companheiro de chapa.
No fim do ano passado, Lula causou reação do PMDB ao defender a lista tríplice, durante viagem ao Maranhão. Ele não só não retirou a afirmação, como queria o PMDB, como volta a defender a idéia. Entre os três nomes apontados no Planalto como opção para vice estariam o de Temer, o do ministro das Comunicações, Hélio Costa — para solucionar o impasse com o PT em Minas —, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MA), na hipótese de se optar por um nordestino na chapa.
“O presidente Lula quer ter opção para escolher o nome mais competitivo de acordo com o cenário eleitoral”, disse ontem um ministro.
Apesar das resistências do presidente Lula, o presidente da Câmara, Michel Temer, garantiu anteontem vitória importante ao assegurar a unidade do PMDB em favor de sua recondução ao comando do partido.
Num jantar que reuniu seus aliados e representantes do PMDB do Senado, como José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), Temer fechou acordo para antecipar a convenção nacional do partido, que seria realizada em março, para 06 de fevereiro.
Com informações de Ricardo Noblat