13/12/2011
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Entre os políticos potiguares, quem teve o melhor ano de 2011, na opinião do jornalista que vos escreve, foi o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB). Logo que aceitou fazer parte da equipe da presidente Dilma Rousseff (PT), no início do ano, era esperado que o senador de um milhão de votos esperava pegar um grande abacaxi. O peemedebista descascou e degustou pedaço da fruta temida por todos.
Desafio
Antes problemático, o Ministério da Previdência Social tornou-se estável com Garibaldi, que se mostrou sensível aos problemas que afetam a área, sendo um dos maiores críticos do fator previdenciário. Enquanto sete ministros de pastas vislumbradas como detentoras de grande prestígio caíram com escândalos de corrupção, Garibaldi se manteve firme na Previdência e não enfrentou nenhum desgaste.
Senado
Pelo contrário. A estabilidade de Garibaldi Filho o fez começar a ser cotado para voltar ao Senado e assumir novamente a presidência da Casa. Para não inviabilizar a ascensão do primo, deputado federal Henrique Eduardo (PMDB) à presidência da Câmara dos Deputados, o ministro descartou a possibilidade e frisou que pretende continuar na equipe de Dilma.
Política local
No âmbito local, Garibaldi também acumulou conquistas. Ele venceu a queda de braço com o primo Henrique e conseguiu unir o PMDB em torno do governo Rosalba Ciarlini (DEM). O único plano frustrado do peemedebista foi o de fazer o filho, deputado estadual Walter Alves (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa (AL). O atual presidente da Casa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN), se articulou bem, descumpriu o acordo com o PMDB e garantiu a reeleição antecipada para o biênio 2013-2014.
Bases eleitorais
Garibaldi Filho ainda conseguiu em 2011 se manter próximo das suas bases eleitorais. O ministro inaugurou várias unidades da previdência social no Rio Grande do Norte. Frequentemente, o peemedebista tem peregrinado pelo interior do estado junto com seu sistema político, para anunciar realizações de sua pasta.
Visão Política