29/02/2012
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Liguei há pouco para o médico e professor Carlos Faria, pra saber o que tinha achado do depoimento dado hoje à Justiça a respeito das denúncias do Foliaduto.
Conheço Carlos Faria há uns bons 40 anos, desde os tempos do Atheneu.
Liguei com a convicção de que teve a oportunidade de esclarecer as dúvidas e, finalmente, comprovar sua inocência no caso.
Ele disse que ficou satisfeito pois conseguiu explicar, no ambiente adequado, como atuava no Governo do Estado.
A audiência foi conclusiva, comprovando a inexistência de provas contra ele.
Carlos negou as acusações, apresentando à justiça os reais trâmites burocráticos e administrativos que passavam pelo Gabinete Chefe da Casa Civil do Estado do Rio Grande do Norte.
Carlos Faria foi Chefe da Casa Civil no primeiro Governo de Wilma de Faria.(2003/2006).
Com clareza, a explicação de Carlos Faria fez cair por terra qualquer possibilidade de envolvimento direto do seu nome nas operações investigadas.
Na oportunidade, apesar das inúmeras indagações formuladas pelo Ministério Público, ficou a sensação de que ao menos quanto à pessoa de Carlos Faria nada de ilegal foi constatado.
Ele explicou, evidenciou e expôs a verdade, afirmando que não era de sua ingerência a condução dos convênios que tinham relação com a Fundação José Augusto.
Ficou claro, ainda, que Carlos não gerenciava grupo algum, que sequer se encontrava com Haroldo,(funcionário da Fundação José Augusto acusado no processo).
E que também não mantinha com Ítalo (outro dos acusados)contatos de natureza oficial.
O processo agora entra em sua fase final, com a apresentação das Alegações Finais pelas partes, iniciando pelo Ministério Público.
O Foliaduto ficou assim conhecido porque, segundo as denúncias, conseguia recursos públicos, da ordem de 2 milhões, para pagar shows artísticos que jamais foram realizados.
Fator RRH