18/11/2012
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Demissão de cinco dos sete secretários municipais, oito pontos facultativos em dois meses e prefeito cortando o próprio salário.
Em crise financeira e sob a ressaca eleitoral, prefeituras começaram a fazer corte drástico de despesas, com comprometimento de serviços de saúde e educação.
Os prefeitos culpam a queda nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e argumentam que os cortes são uma tentativa de se enquadrar nos limites de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em 31 de dezembro, termina o mandato atual.
Passada a eleição, funcionários admitidos sem concurso, grande parte por indicação política, acabaram dispensados em massa.
Só em Cachoeira dos Índios e Cajazeiras, ambas na Paraíba, foram quase mil.
Na primeira, o prefeito Arlindo Francisco (PR) ficou apenas com dois secretários, que passaram a acumular as demais pastas. “Prefeitura pequena não fecha o ano se não faz isso”, afirma ele.
Isaac Carvalho (PC do B), prefeito de Juazeiro (BA), anunciou corte de 30% dos salários dos comissionados, inclusive o dele.
No Rio Grande do Norte depois da Justiça afastar a prefeira verde Micarla de Sousa, o prefeito empossado Paulinho Freire reduziu também as secretarias.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, culpa o modelo atual de arrecadação concentrada em Brasília e com responsabilidades impostas às cidades