Raimundo Fernandes: ‘Não há rompimento com a governadora’

O deputado Vivaldo Costa (PR) deixará a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (24). O deputado Raimundo Fernandes (PMN), que assumiu a Secretaria de Articulação com os Municípios para manter o parlamentar seridoense no Legislativo, retorna nesta quarta-feira para o Palácio José Augusto. Mesmo sendo liderado de Robinson Faria (PMN), Raimundo Fernandes nega rompimento com Wilma de Faria.

Em abril de 2009, Raimundo Fernandes assumiu a secretaria e deixou aberta a vaga para o suplente Vivaldo Costa, que deixaria a Casa com as saídas de Gustavo Carvalho e Larissa Rosado, ambos do PSB, do Executivo. Na ocasião, Fernandes argumentou que deixaria o cargo mesmo que não fosse para nenhuma secretaria, como forma de reconhecimento ao trabalho de Vivaldo. Agora, o parlamentar do PMN atende a pedido de Robinson Faria.

“Foi Vivaldo que solicitou que eu ficasse até hoje, e acolhi o que ele me pediu. Eu desejava que tivesse uma forma para ele permanecer (na Assembleia”, mas não sei o que está sendo feito”, explicou.

Questionado se adotará a postura de oposicionista dentro da Assembleia Legislativa, Raimundo Fernandes desconversou, mas reafirmou que vai seguir a orientação de Robinson Faria durante sua atuação parlamentar. “Não há rompimento com a governadora, absolutamente com nada. Eu sigo a orientação do deputado Robinson. Sou líder do PMN e sou liderado de Robinson Faria”, disse o parlamentar.

O Executivo ainda busca uma forma de manter Vivaldo Costa na Assembleia Legislativa. O deputado Lavoisier Maia estaria cotado para assumir alguma pasta na administração, mas o governo está enfrentando resistência por parte do ex-governador.

Nominuto.com

5 respostas

  1. Eu tenho uma posição muito polêmica a respeito deste assunto, entendo que o parlamentar que se elege com o voto popular tem que cumpri seu mandato sob pena de perdê-lo, afinal, enganou a população durante sua campanha com promessas de cumpri-las na condição de parlamentar e não de membro do executivo para o qual não foi eleito. É um absurdo esta promiscuidade que se pratica neste jogo indecoroso de cadeiras. A população deveria rechaçar estes políticos jamais lhes concedendo seu voto, pois está provado que não tem nenhum compromisso com esta confiança depositada pelo povo, apenas buscam benesses políticas.

  2. Chico Brito, isso não é nada, comparado a um caso que, ouvi dizer, ocorreu na vizinha Paraíba.
    Lá, segundo eu soube – repito – um cidadão ( político é cidadão?) ficou na enésima suplência.
    Este dito cidadão era amigo do governador da época. Que fez, então o governador? Convocou para o secretariado a assembléia quase toda, para o assassino assumir e assim ganhar impunidade – desculpe-me, imunidade – parlamentar e fugir da grades.
    Aí eu pergunto, pode?
    Você, Chico Brito, que é um camarada das letras, pesquise pra saber se isto que relatei é fato ou não.

  3. Complementando:
    Amigo Chico Brito, eu esqueci de citar que cidadão assassinou um semelhante. Mas acho que vc entendeu.

  4. Meu caro ANALISTA;
    Não precisa pesquisar! Esta é a regra na política. Espero que um dia algum iluminado; se existir iluminados neste meio! Enfrente e combata estes absurdos. Infelizmente não podemos esperar nada desta gente que, sempre, legislam em causa própria e se apoderam do patrimônio e do poder público, e ainda, os transfere de forma hereditária aos seus descendentes, ascendentes e afins. Enquanto não acontece este milagre vamos torcer para que a população se conscientize da responsabilidade do voto e não se deixe enganar tanto por estes famigerados.

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