Estados “penduram” R$ 30 bi em serviços e obras

Os governos estaduais terão, neste ano eleitoral, um desafio a mais para fechar as suas contas: um volume recorde de “fiado”, o maior desde o início do atual mandato. Levantamento do jornal Folha de S.Paulo mostra que os 27 governadores têm quase R$ 30 bilhões a pagar em serviços e obras que foram realizados em anos anteriores, mas cujo pagamento ficou para este ano.

Esse montante é chamado de “restos a pagar”. É uma espécie de pendura oficial, um instrumento comum na contabilidade pública, já que as despesas passam por várias etapas até o pagamento. O problema é que, se a conta da “caderneta” for grande, pode ser um fardo – especialmente em ano eleitoral, que tem mais restrições fiscais do que outros anos de gestão.

Pela lei, o governante não pode deixar contas a pagar no último ano de mandato sem que haja dinheiro em caixa para quitá-las, sob pena de responder por crime contra as finanças públicas e o risco de se tornar inelegível. Por causa disso, o governante precisa, além de gastar com mais parcimônia, saldar o máximo de dívidas possível no decorrer deste ano.

gastos estados

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