O Globo – Enquanto a CPI da Espionagem chega à conclusão de que o Brasil é “profundamente vulnerável” em segurança da informação, o tema continua longe das prioridades governamentais. Há um ano, o Palácio do Planalto abriu prazo para órgãos da administração direta solicitarem tecnologia de criptografia para protegerem informações classificadas como secretas ou ultrassecretas.
Dos 45 órgãos, só nove requisitaram a ferramenta. Nem mesmo o escândalo do monitoramento de autoridades brasileiras pelo governo americano estimulou a preocupação em preservar os segredos nacionais. Áreas estratégicas, como a equipe econômica, são expostas a ataques.