Governo mapeia situação sobre violações à liberdade de imprensa no país

dia-mundial-da-imprensaA secretaria de Direitos Humanos (SEDH), órgão ligado à Presidência da República, analisa ameaças e ataques sofridos por profissionais de imprensa no país. O trabalho poderá resultar em propostas de normas e recomendações formais para o combate à violência contra a categoria, ainda no segundo semestre deste ano, informou a Agência Brasil.

A ideia é compor um diagnóstico da situação no país para dar respaldo às futuras propostas. Serão acompanhados cerca de 50 casos, entre eles as ameaças aos jornalistas Mauri König e André Caramante que foram obrigados a deixar o país depois de ameaçados de morte por terem publicado reportagens que denunciavam corrupção de agentes públicos.

As atividades são realizadas desde 19 de fevereiro deste ano por um grupo de trabalho vinculado ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, órgão colegiado da SEDH que tem como principal atribuição receber denúncias e investigar violações aos direitos humanos. Formado por representantes do governo e da sociedade civil, o grupo reflete a preocupação do governo com o aumento do número de casos de violência contra profissionais de comunicação, avalia Tássia Pinho, coordenadora-geral do Conselho.

Somente nos primeiros três meses deste ano, três jornalistas foram assassinados no país devido ao exercício da profissão. Em 2012 foram sete mortes, cinco atentados, duas agressões, três ameaças e uma prisão, de acordo com relatório da ABERT.

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