O promotor Marcus Mousinho afirmou, na chegada ao Fórum do Barro Duro, na tarde desta segunda-feira (6), que encontrou dificuldades para sustentar a tese de acusação de duplo assassinato dos quatro policiais militares que começaram a ser julgados nesta segunda-feira (6) pelas mortes de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, ocorridas em junho 1996, numa casa de praia em Guaxuma, litoral norte de Maceió. Para ele, houve “grande ingenuidade” da polícia durante a investigação.
“Focou-se muito na época na discussão de que seria homicídio e suicídio ou duplo homicídio, e deixou-se de se lado a busca de quem seria o autor”, disse o promotor, que fará a acusação sozinho, sem assistência, no plenário do júri.