Promotora diz que há excessiva ingerência político-partidária nos tribunais

ana ximenesO Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ocupa as piores posições no que diz respeito ao julgamento de processos relacionados à improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública, como a corrupção. Quem aponta isso é o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que divulgou na semana passada, os números a respeito do cumprimento da Meta 18, que trata justamente da identificação e julgamento, até o final deste ano, de todas as ações com essas temáticas distribuídas até o dia 31 de dezembro de 2011.

E o motivo, para a promotora potiguar Ana Ximenes, entre outros fatores, é o excesso de ingerência político-partidária na composição e no funcionamento dos tribunais. A análise da promotora foi feita por meio do Twitter. Ao responder ao questionamento sobre porque se demora tanto para julgar casos que dizem respeito a improbidade administrativa e crimes contra a administração pública, Ana Ximenes começou sua análise: “São vários os fatores: sistema recursal propenso a atrasar excessivamente o fim do processo; sistema processual (leis processuais ordenadas) inadequado para proteger direitos coletivos; excessiva ingerência político-partidária na composição e, pois, no funcionamento dos tribunais; fragilização institucional do Poder Judiciário causada pela forma de composição e para eleições e indicações de presidentes”, apontou.

Deu no Jornal de Hoje

Uma resposta

  1. Ora nobre promotora, nem podia ser diferente! Sua grande maioria é indicada por conveniências políticas! Não se pode conceber alguém na promiscuidade e exigir que após sua formação ele seja uma pessoa diferente do seu criadouro!

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