Pesquisa da FGV-SP aponta que 97% dos membros do Ministério Público paulista receberam, em 2015, vencimentos acima do limite constitucional do funcionalismo, que ê de R$ 33,7 mil. O ganho deve-se a “penduricalhos” (gratificações, auxílios e indenizações) previstos em lei ou em decisões judiciais.
Esses extras, somados aos salários, geraram um custo superior a R$ 421 milhões para os cofres estaduais. A Procuradoria-Geral da República contesta no Supremo Tribunal Federal o pagamento de indenizações por funções próprias da carreira. O Ministério Público de SP afirmou que nenhum de seus integrantes recebe vencimentos acima do teto estipulado na Constituição.