A ligação do DEM de José Agripino com a Operação Salt no RN

A operação Salt no RN, que teve sua terceira fase deflagrada na semana passada, atinge o coração do DEM no estado. O empresário Edivaldo Fagundes, principal alcançado pela Salt, é o líder, conforme a Polícia Federal, de um grande esquema de sonegação e fraudes avaliado em 500 milhões de reais.

Leia matéria a seguir que resume denúncia da revista IstoÉ em que apresenta as ligações umbilicais dos operadores do esquema com o DEM de José Agripino, Claudia Regina e Rosalba Ciarlini.

José Agripino viu a revista IstoÉ, no passado, comparar um dos principais doadores da campanha de Cláudia Regina, sua pupila e de Rosalba Ciarlini, o empresário Edvaldo Fagundes, ao publicitário Marcos Valério.

“De acordo com a investigação do MPF, recursos do governo do Estado saíam dos cofres públicos para empresas que financiam campanhas do DEM por meio de um esquema de concessão de incentivos fiscais e sonegação de tributo, que contava com empresas de fachada e firmas em nome de laranjas.

O esquema de Caixa 2 tem, segundo o MP, seu ‘homem da mala’. O autor do drible ao fisco é o empresário Edvaldo Fagundes, que a partir do pequeno estabelecimento ‘Sucata do Edvaldo’ construiu, em duas décadas, patrimônio bilionário. No rastreamento financeiro da Receita Federal, a PF identificou fraude de sonegação estimada em R$ 430 milhões”, apontou a revista. Além disso, a Istoé afirma que o empresário é acusado de não pagar tributos, mas investe pesado na campanha do DEM. “Nas eleições de 2012, Edvaldo Fagundes não só vestiu a camisa do partido como pintou um de seus helicópteros com o número da sigla. A aeronave ficou à disposição da candidata Cláudia Regina (DEM), pupila do senador José Agripino.

Empresas de Edvaldo, que a Polícia Federal descobriu serem de fachada, doaram oficialmente mais de R$ 400 mil à campanha da candidata do DEM. Mas investigação do Ministério Público apontou que pelo menos outros R$ 2 milhões deixaram as contas de Edvaldo rumo ao comitê financeiro da legenda por meio de Caixa 2″.

A revista não cita, mas é importante lembrar que esse “Caixa 2″ na campanha de Cláudia Regina já foi alvo de uma das 10 condenações sofridas por ela só no primeiro grau da Justiça Eleitoral.

Do site O Potiguar

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