Mais de 90% das doenças é uma reação ao estresse que as emoções negativas causam no corpo e na mente. É o que dizem muitos especialistas. Já ouvi de um que “doença não é doença, é o grito do corpo. Emoção negativa, trauma, conflito, frustração, preocupação, pensamento destrutivo causam distúrbios psíquicos, hormonais, neurofisiológicos, que bloqueiam a energia vital nos orgãos e enfranquecem o sistema imunológico. Esses distúrbios causam doenças físicas e mentais”.
Nas ciências da mente, o termo “psicossomática”, que foi introduzido pelo psiquiatra alemão J. C. Helmholtz (1773-1843), em 1818, descreve este contexto. Atualmente, desde as linhas de estudo mais modernas às mais tradicionais, abordam o assunto. A emoção é uma experiência resultante de uma ação pulsional, é um movimento na mente. Psoríase, rinites, diarréias, taquicardias, muito comumente, se manifestam diante de situações estressantes.
A doença é maneira simbólica de o corpo manifestar que há algum problema, tanto em nível físico como psicológico. Os medos, raivas, angústias, inseguranças, tristezas, mágoas, frustrações, experiências angustiantes são gravados na mente inconsciente e reproduzem-se em sintomas físicos. Para a autora do livro “A Linguagem do Corpo”, Cristina Cairo, cada manifestação de distúrbio físico está relacionada a um padrão negativo de pensamento ou comportamento. Para ela, em linhas gerais, a autocrítica exacerbada gera a enxaqueca; o descontrole emocional, a diarréia; a insegurança afetiva, a obesidade; a não aceitação, problemas digestivos. Mas é claro que cada organismo reage de uma forma.
Qualquer pessoa está sujeita a desenvolver doenças psicossomáticas, desde que tenha, em sua estrutura psíquica, fatores pertinentes ao desencadeamento das somatizações. O equilíbrio emocional é um dos aspectos mais importantes para a qualidade de vida das pessoas e a conquista desta condição depende exclusivamente de cada indivíduo. Ser feliz é para quem está disposto.
Por Taciana Chiquetti – Jornalista