A ministra Cármen Lúcia protocolou nesta segunda-feira, 30, delações de 77 ex-executivos da Odebrecht. No primeiro depoimento, público desde dezembro, o ex-diretor Cláudio Melo Filho revelou repasses de até R$ 75 milhões em troca de vantagens para a empreiteira.
Segundo o delator, membros do setor de relações institucionais da Odebrecht procuravam lideranças de partidos políticos para defender interesses da empreiteira nos setores de aviação civil, aeroportos e na votação de MPs e projetos do Congresso. Em sua delação, Cláudio Melo Filho detalhou como o esquema funcionava junto ao PMDB. Segundo ele, Michel Temer era o mais in×uente no grupo, mas era Eliseu Padilha (“Primo”), que comandava negociações e arrecadações financeiras.
Após diálogo com a Odebrecht, os políticos ajudavam na aprovação de demandas da Odebrecht, seja no
então governo Dilma ou no Congresso. Pelo menos sete medidas, entre MPs e projetos de resolução,
foram identiÖcados como fruto do esquema.
Aprovadas as medidas de interesse da Odebrecht, a empreiteira repassava então valores para políticos. As propinas eram pagas ou por meio de “doações” legais ou através de caixa 2 de campanhas eleitorais
Uma resposta
A gripe voltou.