As universidades federais e os Institutos Federais de Educação vêm enfrentando, nos últimos meses, dificuldades para manter serviços básicos, a exemplo de pagamento em dia de contas de água e luz, em razão da crise econômica e do contingenciamento orçamentário promovido pelo governo Temer, além de comprometer a qualidade do ensino, pesquisa e extensão.
Em março, o governo federal anunciou um contingenciamento de R$ 42,1 bilhões das contas públicas. No Ministério da Educação, o corte foi de R$ 4,3 bilhões, dos quais R$ 3,6 bilhões em despesas diretas da pasta. Com isso, o orçamento do MEC para 2017, que havia sido definido pelo Congresso Nacional em R$ 35,74 bilhões, foi reduzido para R$ 31,43 bilhões.