A construtora Andrade Gutierrez relatou ao Supremo ter sofrido “chantagem” e “ameaça” pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no processo que apura prejuízos na construção da usina de Angra 3.
A empreiteira tentou convencer a Corte de que o TCU quis obrigá-la a admitir prática de corrupção, desconsiderando acordo de leniência celebrado com o Ministério Público, em troca de suspender processo que pode levar à sua inidoneidade. O mandado de segurança da empreiteira foi negado pela presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia.
A presidente do STF escreveu na decisão que a empreiteira não apresentou provas da “alegada ameaça por parte do Tribunal de Contas e seus ministros ou mesmo da suposta pretensão de chantagear a empresa”.