Argentina quer trocar peças brasileiras por chinesas em carros

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A Argentina quer flexibilizar o acordo automotivo e exportar carros com mais peças chinesas e coreanas para o Brasil. Segundo apurou a Folha, o objetivo é baratear os veículos e aumentar as vendas externas do país, que sofre com a falta de dólares.

Hoje a exigência é que cerca de 60% das autopeças sejam feitas no Mercosul para que o veículo circule entre os países sem pagar tarifa de importação. Na prática, o limite favorece o Brasil, que exporta um grande volume de autopeças para a Argentina.

A proposta deve ser discutida pela primeira vez na reunião bilateral que acontece nesta sexta-feira (8) em Brasília. Do lado brasileiro, participam os ministros Armando Monteiro (Desenvolvimento) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Do lado argentino, Alex Kiciloff (Economia) e Héctor Timernam (Relações Exteriores).

O acordo automotivo entre os dois países vence em junho e o pedido argentino representa uma reviravolta na posição histórica do país, que sempre defendeu regras rígidas na importação de autopeças na tentativa de incentivar a indústria local.

O governo brasileiro prefere negociar uma extensão do atual acordo automotivo pelo menos até que um novo governo assuma na Argentina no ano que vem. O país realiza eleições presidenciais em outubro. O setor de autopeças brasileiro deve se opor ao pedido argentino.

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