Aumento de R$ 60 bilhões com despesas obrigatórias dificulta ajuste

As novas medidas anunciadas pelo governo federal, se aprovadas pelo Congresso Nacional, podem reequilibrar as contas públicas no ano que vem. No entanto, o governo terá perdido a chance de fazer uma reforma convincente e com efeitos mais no longo prazo. Na impossibilidade de reduzir as suas despesas financeiras e obrigatórias, a área econômica tem contraído as despesas primárias discricionárias.

Neste ano, o patamar das despesas discricionárias é, em valores nominais, semelhante ao de 2013. Entre janeiro e agosto, foram gastos R$ 56 bilhões nas rubricas em que os dispêndios não são obrigados por leis ou pela Constituição. Em 2014, o montante foi de R$ 60,1 bilhões. Já no ano anterior, o valor era de R$ 53,5 bilhões. No caso do PAC, o valor em 2015 (jan/ago) chega a ser inferior ao de 2012.

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