Em um jantar no início de maio, Jair Bolsonaro (PSL) respirava fundo enquanto empresários e jornalistas falavam. Em um esforço de autocontrole, o presidenciável juntava as mãos em formato de triângulo perto da boca ao ouvir as opiniões dos comensais. “Quantas vezes esperei vocês terminarem de falar? Antes, interrompia sempre”, explicou-se, no evento do site Poder360.
Bolsonaro ganhou seguidores graças a seu comportamento feroz, mas percebeu que precisa segurar os impulsos para aumentar suas chances na eleição. Na pré-campanha, o ex-capitão começa a ensaiar um tom moderado. Se vencer, governará com os braços agitados de sempre ou com as mãos em frente à boca?
O candidato do PSL é imprevisível. Num dia, critica o bloqueio de rodovias. Depois, faz uma defesa enfática dos caminhoneiros parados nas estradas. Passadas 24 horas, diz que o movimento passou dos limites.
3 respostas
No inicio, sua candidatura era um balão de ensaio metido a engraçado. Agora, como deu liga, a sua alma, sedenta de poder, se for preciso, fará alianças até com seus piores inimigos.
Ó! E seus admiradores? Esse tipo de gente só se importa, no máximo, com a família dele. O resto? Se lhe servir, bem, senão, caia fora.
Resumindo: é o candidato dos idiotas. Dos imbecis que estão desempregados, vivendo as custas dos outros, que necessitam do SUS, não têm onde cair mortos mas acham que tudo se resolve com armas e o discurso de bandido bom é bandido morto. Bandido morto não vai gerar emprego e nem colocar comida no prato de ninguem.
Quero dizer a Sra. Maria Betania que, voto em Bolsonaro e não sou idiota nem imbecil e não vivo as custas dos outros, trabalho muito para sobreviver, pelo que entendi acha a Sra que, bandido vivo gera emprego e renda e assim coloca comida no nosso prato.