Campanha sem dinheiro: corrida às vitrines permitidas

Vai começar a corrida às vitrines. Reeleição para governadores e senadores é mais viável que candidaturas de oposição. Um ministério ou secretaria nos estados, nos municípios ou cargo de dirigentes de entidades com bastante visibilidade é melhor que tempo de tevê, para candidatos. Tudo coisa da nova legislação que o Congresso acaba de mandar para a caneta do presidente Temer.

Assim que a nova lei eleitoral for sancionada, abre-se a temporada de impugnações e denúncias. O espaço de luxo das campanhas que era dos marqueteiros abre alas para as novas estrelas, os advogados. Uma grande parte da luta entre os candidatos se dará nos tribunais, procurando tirar os competidores de campo no meio do jogo. São tantas restrições que dificilmente um candidato, principalmente os majoritários, escapará de pisar na bola. E aí, cartão vermelho.

Um exemplo: a campanha política somente poderá ser levada a efeito a partir de maio de ano que vem. Entretanto, há candidatos na rua já atuando de acordo com as novas normas, atacando o eleitorado em corpo a corpo, pois não haverá tempo útil na tevê, pelo menos no primeiro turno. Então é pé na estrada. Tal como já estão fazendo Lula, Dória, Marina e Bolsonaro. Os périplos dos presidenciáveis seriam antecipação de campanha?

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