Em seu apelo final antes de ser cassado, em 2012, o então senador Demóstenes Torres suplicou aos pares: “Não acabem com a minha vida”.
Não adiantou. Os senadores o expulsaram da Casa por quebra de decoro parlamentar e ele “entrou pelo portão do inferno”, como hoje define. Mas a vida não acabou.
O processo por corrupção passiva e advocacia privilegiada em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, em junho deste ano.
No mesmo mês, Demóstenes retomou o cargo de procurador de Justiça no Ministério Público e, em julho, ingressou no PTB para preparar seu retorno à política.