CGU: governo não vai se vingar das empreiteiras

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O governo não pretende se vingar das empreiteiras que praticaram crimes de corrupção, afirma o novo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, que assumiu interinamente o cargo no dia 21 de dezembro. “Ao declarar uma empresa inidônea você corre o risco de receber muito pouco ou nada. O governo não tem de querer vingança. A primeira coisa que o governo quer é ressarcimento”, ressaltou, em entrevista a Fábio Fabrini, no Estadão.

Ao defender as alterações na lei dos acordos de leniência, em Medida Provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, que dá às empresas investigadas o direito de continuar participando de contratos com a administração pública, ele dá o exemplo de empresas que foram declaradas inidôneas no passado e o retorno foi “ressarcimento zero”, como nos casos da Delta e da Gautama.

Segundo o ministro, a prioridade é recuperar o dinheiro que foi desviado dos cofres públicos. Alencar disse que os processos abertos contra as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato serão concluídos no primeiro semestre deste ano. E as negociações, diz ele, vão destravar o setor de infraestrutura, que deve ter um ano tão ou mais difícil que 2015.

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