Dilma conta com Robinson e Henrique para buscar apoio na bancada potiguar

henrique e dilma

A presidente Dilma Rousseff reuniu governadores para uma foto no Alvorada, e pediu apoio para conter o aumento de gastos no governo por meio da aprovação de projetos na Câmara e no Senado, as chamadas “pautas-bomba”.

Via de regra, os governadores não tem tido grande influência nas bancadas federais. A relação dos chefes do executivo é mais estreita com os deputados estaduais, que dependem mais do varejo do governos.

No caso do Rio Grande do Norte, o governador Robinson Faria (PSD) tem menos influência porque seu grupo político elegeu apenas dois deputados federais – Fábio Faria (PSD) e Betinho Segundo) – e uma senadora – Fátima Bezerra (PT), que já está alinhada com a presidente.

Quem exerce maior influência na bancada federal é o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB). O peemedebista é aliado de dois senadores e de seis deputados federais.

Levando em conta os interesses tanto de Robinson Faria e de Henrique Alves para se manterem próximos ao Planalto, em tese, Dilma conta com o apoio de toda a bancada potiguar.

Em tese, porque Rogério Marinho (PSDB), Felipe Maia (DEM) e o senador José Agripino Maia (DEM) seguem a lógica da oposição ao governo Dilma.

As atenções se voltam hoje para Brasília com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, justamente o alvo das preocupações da presidente Dilma.

Hoje ela vai reunir os líderes, e os jornais nacionais destacam que a petista vai reduzir o número de ministérios, coisa que não admitia durante a campanha eleitoral.

Dilma estuda cortar os ministérios da Pesca, Segurança Institucional, Portos e Micro e Pequena Empresa.

Tá precisando. São 38 ministérios, e é pouco provável que ela lembre do nome de todos os ministros.

Diógenes Dantas

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