Ficha limpa: Wilma retoma duelo com Agripino e apresenta certidões negativas

A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) retomou a discussão em torno do debate sobre “mãos limpas”. Na semana passada, o senador José Agripino Maia (DEM) desafiou a líder do PSB a apresentar documentos que comprovassem que contra a pessebista não há processos judiciais. Wilma de Faria encarou o desafio, colocou os advogados em campo e apresentou via Twitter as certidões negativas dos Tribunais.

Na noite desta terça-feira (20), a líder do PSB disse que faz política com idealismo e sabe da responsabilidade de liderar um partido. Em uma série de postagem pelo Twitter, Wilma de Faria respondeu aos seus opositores apresentando certidões negativas dos Tribunais, segundo as quais ela não estar envolvida em condenações judiciais. Algo que José Agripino tinha feito na sexta-feira (16).

“Os documentos que acabo de postar falam por si. Encerro o assunto, agradeço a atenção de todos e volto em breve a falar de propostas e ações”, disse Wilma de Faria, que não gostou nem um pouco das provocações do democrata.

“Manchetes de jornais inverídicas e outros achincalhes foram veiculados em uma estratégia chamada no marketing de descontrução da imagem. Prática antiga, atrasada, nefasta, mas muito usada no RN por nossos adversários que mantém verdadeiros departamentos e veículos só para isto”, postou.

José Agripino disse que quem começou o debate foi Wilma, mas o fato é que o senador declarou em entrevista ao Jornal 96 (96 FM), do dia 12 de março, que “as denúncias de prática de incorreção no campo da probidade (…) macularam a imagem do governo Wilma”.

Wilma, então, resolveu “tirar a história a limpo” e adiantar o debate para evitar que o mesmo ocorresse em meio a campanha política. Ao apresentar as certidões, a ex-governadora disse que  se defende como pode e que tem ao seu lado “a justiça Divina e a dos homens e o povo”.

Nominuto.com

2 respostas

  1. Cabe aqui um esclarecimento para evitar que se engane a população. Para que um cidadão ou cidadã perca sua condição de primariedade, inclusive, se faz necessário uma condenação com transito em julgado, ou seja, que não cabe mais nenhum recurso, posto isso, uma vez que estas ações contra políticos, em face de foros privilegiados e dos inúmeros recursos, muitos deles meramente protelatórios, se arrastam por décadas, é bem provável que poucos sejam os políticos que já apresentem condenações definitivas. Para se ter uma idéia, o processo contra o Paulo Maluf referente às doações dos fuscas aos atletas da copa de 1970, só transitou em julgado em abril de 2002, ou seja, 32 anos após, desta feita, com relação aquele processo ele ainda não era condenado definitivamente. Assim sendo, pode ser que o Sr. Agripino, Srª Vilma e demais políticos exibam quantas certidões negativas de inexistência de condenações quiserem!

  2. Tá certo. Agora, não seria melhor eles apresentarem quais os projetos que têm para os oito anos de mandatos que pretendem disputar?

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