O senador José Agripino Maia (foto) não gostaria de assumir a presidência nacional do DEM. Ao menos foi o que ele disse em entrevista ao blog.
Agripino afirma, no entanto, que aceita o “sacrifício” de presidir o DEM desde que seu nome seja escolhido consensualmente.
“Eu só serei candidato se houver consenso em torno do meu nome. Não há nenhuma hipótese de haver uma candidatura minha contra alguém, pois significa aprofundar divergências que existem no partido”, afirmou Agripino.
E acrescentou: “Então, se eu puder ser o candidato de consenso dos diversos segmentos do partido, eu aceito a missão, não desejo, mas aceito a missão, que é de sacrifício, de muito trabalho e de muita responsabilidade. Agora, confrontar com outros nomes, nem pensar”.
Agripino disse que já foi convidado pelos grupos de Gilberto Kassab, de Jorge Bornhausen e de Rodrigo Maia para presidir o DEM, mas deixa uma dúvida no ar.
“É verdade que eu já fui convidado pelos grupos de Kassab, de Bornhausen e de Rodrigo Maia. Então, neste momento se estabelece um consenso, mas quem é que me diz que isso vai até o dia 15 de março? Então, o meu nome se for convocado por consenso, poderá desempenhar uma missão. Eu não desejo, mas nunca fugi a uma missão partidária”, assinalou José Agripino.
Do blog de Oliveira Wanderley