Justiça Eleitoral servirá uma pizza para Alckmin

Ao remeter à Justiça Eleitoral o inquérito sobre os R$ 10,5 milhões recebidos por Geraldo Alckmin do departamento de propinas da Odebrecht, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, condenou o presidenciável do PSDB a saborear uma pizza.

A doutora ligou o forno com o beneplácito da Procuradoria-Geral da República. Sem mandato desde a última sexta-feira, Alckmin perdeu o foro privilegiado do STJ. Mas livrou-se do risco de ser abalroado por uma denúncia criminal na primeira instância do Judiciário em plena campanha eleitoral.

Em ofício enviado a Brasília, 11 procuradores da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo pediram que o processo sobre Alckmin lhes fosse enviado “com a maior brevidade possível.” No documento, alegou-se que a “urgência” se justificava “tendo em vista o andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade”.

Mantidas sob sigilo, essas apurações envolvem personagens como Adhemar Cesar Ribeiro, um cunhado de Alckmin apontado por delatores da Odebrecht como coletor de verbas de má origem destinadas ao tucano.

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