Nada resolvido sobre aterro sanitário e matadouros do Seridó

A segunda reunião sobre a manutenção dos matadouros e aterro sanitário, nesta quinta-feira (13) foi inconclusiva, ou seja, mais um encontro foi marcado para o próximo dia 18 de agosto.

A secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte até tentou ajudar, quando apresentou o projeto de construção de aterros sanitários no Seridó, polarizados por Caicó e Currais Novos. No entanto, Idema e Ibama querem saber se os prefeitos terão capacidade de gerir esses locais. O aterro de Caicó, por exemplo, custará quase 2,3 milhões de reais e as obras começariam em 2010. Volta tudo para estacada zero.

Os órgãos de defesa ambiental sustentam, com razão, que a própria instalação do aterro está condicionada ao fim dos riscos de poluição, como no caso do rio Piranhas que recebe chorume do lixão de Caicó e, conseqüentemente, deságua na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assú.   

Com auxílio da assessoria jurídica da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, os gestores seridoenses pediram, pelo menos, a anulação das multas impostas, em torno de R$ 130 mil. E no âmbito de saúde pública, essas cidades estão amargando a suspensão na coleta de lixo.

Novamente o Ibama bateu o martelo: enquanto as prefeituras não assinaram novo Termo de Ajustamento de Conduta, evitando a aglomeração de lixo em zonas de preservação ambiental, dentre outros fatores, nada feito. E, por hora, as áreas continuam interditadas.

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