Operação da Polícia Federal em Mossoró atinge de cheio empresário Edvaldo Fagundes

A “Operação Salt” (Operação Sal), que a Polícia Federal no RN,  em conjunto com a Receita Federal do Brasil e Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (17/12), atinge em cheio um dos mais notórios empresários mossoroenses: Edvaldo Fagundes. Ele e uma série de empresas que estariam ligadas a ele através de supostos “laranjas” são o alvo principal desse trabalho.

A determinação judicial para cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão, em 37 empresas dos ramos de carcinicultura, tecelagem, sal, venda de veículos e combustível, teve Mossoró como principal área de atuação, mas chegou a cidades da Paraíba, Pernambuco e Ceará também.

O primeiro sinalizador da Operação Salt pode ser notado ainda em junho deste ano. No dia 5 de junho, o Blog noticiou: “Justiça bloqueia bens de 32 empresas de Edvaldo Fagundes” (veja AQUI).

“A suposta organização criminosa voltada à prática de crimes tributários e lavagem de dinheiro”, como informa a própria Polícia Federal, teria promovido fraudes de R$ 400 milhões.

Em junho, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao Grupo Líder na cidade de Mossoró e região. As pessoas físicas e empresas foram incluídas, por decisão judicial, na ação de execução fiscal que tinha como ré originária apenas a empresa Tecidos Líder Indústria e Comércio Ltda.

A decisão foi proferida pela Juíza Federal Emanuela Mendonça Santos Brito, da 8ª Vara Federal.

Os bens de todo grupo foram bloqueados – à ocasião – no montante do débito de R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela União.

Por Carlos Santos

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