Os segredos de quem conquista a plateia

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Pezão, Lindbergh, FH, Lula, Dilma e Aécio ARTE O GLOBO – Em ano eleitoral, profissionais que querem aprimorar suas técnicas de oratória têm um ótimo material para estudar: os discursos dos políticos 

Por LUCIANA CALAZA – O GLOBO

Poucos profissionais têm a aptidão de, numa apresentação cheia de dados e análises, manter a atenção do público. Mas, segundo especialistas, cativar a plateia depende quase exclusivamente de técnica. E, em ano eleitoral, aqueles que querem dominar a oratória para influenciar pessoas, sejam colegas de equipe, o chefe ou clientes, têm um ótimo material para estudar: os discursos dos políticos.
É só parar para avaliar os quesitos que diferenciam um comunicador que encanta multidões de outro que passa a informação de maneira apenas correta.

Leve-se em conta que, em uma apresentação, o impacto causado pelas palavras é de 7%, enquanto o tom de voz é responsável por 38% e a postura corporal e os gestos, por 55%, informa Maíra Larangeira, vice-diretora do Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp). A partir daí, se tem uma ideia do que comunicação não verbal representa no discurso. Para ilustrar, o Boa Chance pediu à especialista em oratória que comparasse os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso; a presidente Dilma Roussef e o senador Aécio Neves e os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio Luiz Fernando Pezão e Lindbergh Farias.

Segundo Maíra, em linhas gerais, um bom comunicador, ao usar a voz em uma apresentação, sabe fazer o uso de pausas no seu discurso. As pausas, explica a especialista, além de darem um tempo para a plateia respirar, prendem a atenção, já que geralmente precedem uma informação importante.

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