Pesquisa sobre microcefalia será realizada no RN

A prevalência da microcefalia em pequenos municípios brasileiros, significativamente mais alta que nos mais populosos, tem levantado entre pesquisadores a suspeita de que fatores ambientais existentes no campo podem estar relacionados às malformações observadas em bebês após a infecção das mães pelo Zika vírus.

Essa é a hipótese levantada em um artigo publicado este mês de julho no SciFed Virology Research Journal da Scientific Federation e assinado pelos professores Ion de Andrade, da Universidade Potiguar (UnP), integrante da rede Laureate, e Massimo Giangaspero, da Universidade de Teramo, na Itália. Ainda neste semestre, a publicação resultará em uma pesquisa maior que tem o propósito de aprofundar as investigações.

Médico com Doutorado em Ciências da Saúde/Medicina II, o prof. Ion de Andrade afirma que os números da epidemia de microcefalia registrados no final de 2015 no Brasil se mostram assimétricos quando avaliados por localidade: as cidades com menos de 50 mil habitantes possuem proporcionalmente 4,6 vezes mais casos do que aquelas com 100 mil habitantes. “Isso nos fez levantar a hipótese de que um cofator presente no meio rural pode atuar conjuntamente com o Zika vírus”, explica.

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