O procurador-geral de Justiça no estado, Manoel Onofre Neto (foto), esteve na manhã de hoje (16), para de um treinamento envolvendo os promotores e os servidores do Ministério Público Estadual.
Na oportunidade ele conversou com a imprensa e, logicamente falou sobre o caso dos grampos telefônicos no estado. “Ontem (15) a gente apresentou uma denúncia contra esse tipo de procedimento, ilegal, para não dizer odioso, que macula um dos direitos primordiais: a intimidade”, disse Onofre Neto.
O representante do Ministério Público voltou a insistir que a atuação do ex-juiz caicoense, Carlos Adel, e do ex-secretário adjunto de segurança pública do Estado Maurílio Pinto, é completamente discordante do que estabelece a Lei.
Ontem o processo foi apresentado ao Tribunal de Justiça, mas foi retardada a continuidade do julgamento para o próximo dia 22 de julho, por causa do pedido de um dos desembargadores de vistas dos autos.
Ao todo 1.864 grampos ilegais foram realizados sem qualquer procedimento, em total desconhecimento do Ministério Público. “Hoje a gente não sabe os motivos. Existem algumas ligações que dá para ver que há interesse privado do próprio juiz e do delegado”, disse o promotor.
Por fim, Onofre Neto não descarta a existência de mais grampos ilegais em outras operadoras. “Com a apresentação dos autos, certamente surpresas virão à tona”.
Entre as pessoas que tiveram seus telefones grampeados estão dois jornalistas: Robson Pires (Rádio Rural AM) e Anna Ruth (Tribuna do Norte)
Uma resposta
XERIFE ISSO TUDO VAI TERMINAR EM PIZZA COM DIREITO A DANÇA O TJ INCLUSIVE JA RETARDOU O JULGAMENTO QUANDO CHEGAR DIA 22 VAI É SER ARQUIVADO. E OS ENVOLVIDOS MANGANDO DE TODOS