Os escândalos do Ministério dos Transportes estão confirmando que as “brechas” da corrupção em obras públicas estão nos “aditivos”. A empresa ganha a obra por um preço e depois aumenta o seu orçamento.
Auditoria recente do TCU verificou que 14% das obras em andamento administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) registram aditivos acima do limite legal, de 25% do preço inicial acertado, totalizando R$ 2,6 bilhões.
Obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não são raras entre as que recebem aditivos. Entre 1.807 contratos ativos, 107 apresentam aditivos que duplicaram o valor inicial dos contratos.
Os aditivos, é na verdade o famoso “pulo do gato”!