Secretário confirma estudo do Governo para venda de bens

flavio_azevedo

“Existe um pensamento do Governo de tornar o Estado mais leve, vendendo ativos que não tenham nenhuma função social”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Flávio Azevedo, ao comentar a possibilidade do Poder Executivo se desfazer de imóveis e empresas, como a Potigás, para retomar o crescimento do RN na economia nacional.

Em entrevista à Tribuna do Norte, o titular da Sedec falou também sobre as dificuldades de negociação com a Ambev, ressaltando o parecer do Governo Estadual de que a empresa teria que continuar no Estado, pelos anos que foi incentivada pelo Proadi. “A empresa tem que ter responsabilidade. Ela não pode simplesmente fechar a chave”, pontuou.

Questionado, Flávio Azevedo mostrou-se preocupado com o Governo do RN caso o HUB da Latam – que teve a escolha da cidade-sede atrasada – não seja instalado em São Gonçalo do Amarante, considerando que “seria uma grande decepção”. Apesar disso, ele afirmou entender os critérios empresariais do grupo, que neste ano anunciou reduções em números de voos e compra de aviões para o Brasil, e pontuou a necessidade de buscar outros investimentos de grande porte.

Uma resposta

  1. Vender o que resta do patrimônio do estado pode até acontecer! Sendo que o principal quinhão dos bens do estado estão alienados por garantia ao empréstimo feito para a construção do Arena das Dunas.
    Já com as empresas publicas passivas de venda pelo meu conhecimento só existe a Potigás, se é deficitária é em razão de sua gestão ser meramente política e portanto sem o compromisso de obter resultados financeiros, pois se fosse gerida por técnicos era bem diferente.
    Acredito que o mais interessante seria enxugar o OGE de forma ampla que alcance todos os que são participes do mesmo.
    Outra coisa, uma reforma administrativa que alcance todos poderes nas três esferas, tendo por objetivo a diminuição dos cargos em comissão e dos altos salários pagos em todas as escalas e poderes.
    Não pode um estado pobre pagar altos salários com tão baixa produtividade de seus servidores, sem metas e muitos sem compromisso com o serviço publico que é vinculado.
    É salutar dizer que um estado paternalista e protetor aonde sempre tem alguém sob a tutela de político profissional não tem receita que chegue para a sua manutenção.
    Muito me assusta essa coisa de delapidar o patrimônio publico para suprir o caixa, pois tem duas vertentes, uma é gama muito grande de grupos de empresários com interesses incomum e com lobistas inseridos no sistema trabalhando por eles, outra é o sempre dispendicio dos valores arrecadados que logo, logo vai sumir pelo ralo da gastança sem sentido.
    Temos no estado o exemplo mor que foi a COSERN.
    Em tempo: A CAERN é deficiente financeiramente e pouco rentável não pode ser venda pois também tem as outorgas de exploração de propriedades dos municípios aonde tem seus sistemas de abastecimentos e saneamentos em uso.

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