Sessão Solene na Assembleia Legislativa homenageia o Tribunal de Contas do RN

Em Sessão Solene realizada nesta quarta-feira (29), a Assembleia Legislativa homenageou o Tribunal de Contas do Estado que completou 60 anos  neste ano de 2017. A Sessão foi uma proposição do deputado George Soares (PR), e contou com a presença dos deputados Cristiane Dantas (PCdoB), Dison Lisboa (PSD), Getúlio Rêgo (DEM), Gustavo Fernandes (PMDB), Hermano Morais (PMDB), Ricardo Motta (PSB) e Souza (PHS).

“Desde seu início, o TCE mostrou-se à altura de seus princípios, objetivos e propostas. E sempre o fez com coragem e altivez, como quando teve, por exemplo, que provar sua constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, em meio à uma histórica disputa política que se acirrara no Rio Grande do Norte, no início dos anos sessenta”, disse George em seu discurso de homenagem. O deputado citou os nomes que constituíram o Tribunal na sua formação: Vicente da Mota Neto, Oscar Nogueira Fernandes, José Borges Montenegro, Lindalva Torquato Fernandes, Aldo Medeiros, Morton Mariz, Romildo Gurgel e Múcio Vilar Ribeiro Dantas.

“Foram eles os primeiros conselheiros do nosso Tribunal. Seus nomes fazem hoje parte da melhor história do nosso Estado, porque o honraram com sua honestidade, capacidade intelectual e, sobretudo, a intransigência na defesa dos bons princípios da gestão pública”, relatou o deputado que homenageou os seguintes atuais e ex-membros da Corte de Contas: o presidente Gilberto Jales, Alcimar Torquato, Aécio Emerenciano, Antônio Câmara, Cláudio Emerenciano, Getúlio Nóbrega, Haroldo de Sá Bezerra, Manoel de Brito, Valério Mesquita e a servidora Maria Albaniza Silva Carvalho. Já falecido, Francisco de Assis Fernandes foi representado pela esposa Maria Bernadete e pelo filho, conselheiro e ex-presidente do TCE, Carlos Thompson Fernandes.

Em seu discurso, o presidente do Tribunal, Gilberto Jales, fez uma prestação de contas dos últimos anos. “A Lei Orgânica de 2012 serviu como um divisor de águas na história do Tribunal e do Estado”, disse Jales, acrescentando que a Corte se viu fortalecida. Ele ainda lembrou, entre tantos atos e ações citados, o relatório constando 300 obras inacabadas em todo o Rio Grande do Norte, lembrando que os orçamentos públicos não devem incluir recursos para obras, já que existem 300 sem conclusão em vários municípios.
O ex-conselheiro Manoel de Brito, que foi deputado estadual de 1954 a 1962, e durante 20 anos atuou na Corte de Contas, falou em nome dos homenageados. Ele rememorou fatos que presenciou, como a criação do próprio Tribunal, contra a vontade do então presidente Sylvio Pedroza, que foi convencido pelo governador eleito Dinarte Mariz. Brito lembrou que a primeira constituição do TCE foi ampliada pelo governador Aluízio Alves, passando de 7 para 9 vagas. “Foi aí que passei a integrar o Tribunal de onde só saí 20 anos depois”, afirmou Manoel de Brito.

Compuseram a mesa de autoridades, o prefeito em exercício de Natal, Álvaro Dias (PMDB) e o procurador do Ministério Público de Contas do TCE, Ricardo Coelho dos Santos. Vários conselheiros e familiares de homenageados lotaram o plenário da Assembleia Legislativa.

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