O bloqueio de estradas de todo o Brasil, que se prolongou por 11 dias ao fim de maio, deixa uma herança negativa para o desempenho do setor de serviços no ano, uma vez que algumas das perdas registradas não podem ser recuperadas, segundo Rodrigo Lobo, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Se ao final do ano tivermos uma taxa positiva no setor de serviços, ela poderia ter sido mais positiva se não fosse a greve de caminhoneiros. Se a taxa for negativa, ela poderia ter sido menos negativa. Algumas perdas não vão ser refeitas nos próximos meses. Alguma coisa se perdeu que não vai voltar atrás” disse Lobo.