TCU investiga vereadora Amanda Gurgel por irregularidade em convênio

amanda_gurgel

O Tribunal de Contas da União instaurou uma tomada de contas especial contra a vereadora Amanda Gurgel (PSTU) por irregularidades na prestação de convênio celebrado em 2008. À reportagem, a parlamentar se mostrou surpresa com os fatos.

O questionamento do TCU se dá em face da não prestação de contas de um convênio firmado entre o Ministério do Turismo e a Associação para Equidade de Gênero e Transformação Social Zuleika Angel Jones – Zuzu Angel, da qual Amanda era presidente.

O projeto capitaneado pela entidade vinculada a Amanda foi um dos 25 selecionados pelo Ministério do Turismo para qualificação, no município de Maxaranguape, de “400 (quatrocentos) participantes caracterizados/as como pequenos/as produtores/as agroecológicos, pescadores/as, catadoras de algas marinhas, artesãos/ãs, mestres/as da cultura popular e jovens artistas, todos/as envolvidos/as em atividades ecoturísticas direcionadas para o desenvolvimento do turismo com base comunitária”.

No TCU, o processo foi autuado em 22 de abril deste ano. De acordo com a peça inicial do documento, consta como motivo da investigação a “omissão no dever de prestar contas” sobre o montante de R$ 262.422,66. As informações preliminares dão conta ainda que o tribunal não agiu de ofício, ou seja, ele foi provocado.

Portal No Ar

3 respostas

  1. Olá, segue nota da professora Amanda Gurgel sobre o processo aberto no TCU. Solicitamos que seja publicada junto à matéria postada neste blog, conforme veiculada no Portal no Ar.

    Att.
    João Paulo
    Assessoria

    Nota de esclarecimento

    Tomei conhecimento deste processo do Tribunal de Contas da União a partir do contato feito pelo Portal no Ar. Até agora, nenhum órgão oficial me notificou sobre algum processo referente ao meu nome. Pela informação, soube que se trata de um processo sobre a organização Associação Zuzu Angel, da qual participei como voluntária para ações para emancipação das mulheres, em 2006. Por pouco tempo, constei como presidente da associação, sem nenhuma remuneração. No período a que o processo se refere, eu já era professora, trabalhando em escolas do Estado e do Município de Natal, o que gerou dificuldades para minha atuação na associação Zuzu Angel.

    Nesse mesmo período, eu já havia solicitado meu desligamento da presidência e de qualquer representação da associação, e, de fato, já não tinha vínculos de atuação no cotidiano da entidade.

    Juntamente com minha assessoria jurídica, já estou buscando conhecer o inteiro teor do processo, para que possamos prestar todos os esclarecimentos necessários à opinião pública.

    Atenciosamente,

    Amanda Gurgel

    Natal (RN), 10 de julho de 2015.

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