Aliados criticam a propaganda eleitoral de Dilma

20140819051653_cv_ROUSSEFFDILMA14209370_gdeJosias de Souza destaca que a onda Marina Silva produziu um fenômeno inusitado na coligação de Dilma Rousseff: o trabalho do marqueteiro João Santana, antes uma unanimidade inapelável, passou a sofrer críticas. Dirigentes de partidos aliados avaliam que a propaganda eleitoral da candidata cheira a naftalina. A pretexto de trombetear as “realizações” de um governo prestes a virar passado, deixa de vender novidades para o futuro.

As críticas soaram no Palácio da Alvorada no final da tarde de quarta-feira, durante uma reunião de Dilma com assessores e presidentes das legendas que integram sua coligação. A candidata esboçou uma defesa de João Santana. Numa tentativa de aplacar as queixas, informou que o plano de trabalho da equipe de marketing já prevê a exposição de projetos novos, a serem executados no sonhado segundo mandato.

Sem mencionar datas, Dilma disse que as novidades programadas pelo mago da publicidade eleitoral irão ar ar no momento oportuno. Alguns dos presentes acham que, se demorar muito, a mágica pode não surtir os efeitos desejados. A conversa do Alvorada rodopiou em torno de Marina. Fenômeno ou bolha de sabão?, eis a pergunta que Dilma e seus interlocutores tentaram, sem sucesso, responder.

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