Estiagem reduz produção de queijos no Seridó

queijo sebrae

A seca que já dura dois anos no Rio Grande do Norte tem causado prejuízos em diversos setores da economia, principalmente agricultura e pecuária. A diminuição da oferta do leite tem afetado diretamente a produção de queijos e laticínios no Seridó, região que detém a maior bacia leiteira do estado. Ainda sem expectativa de chuvas, o sertanejo se preocupa cada vez mais com o nível dos reservatórios e a possibilidade de não criar pasto para os rebanhos, o que deve agravar mais ainda a mortandade das vacas. As alternativas para retomar a produção de derivados de leite na região serão discutidas durante o XI Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), que começa na próxima terça-feira (4), no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).

Para se ter uma dimensão da situação, a baixa produtividade de leite afetou uma das maiores produtoras de laticínios da região, a Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Seridó (Cersel). Situada em Currais Novos, a cooperativa tem sido uma das prejudicadas com a queda na produção do leite. Segundo o secretário da Cersel, Mariano Coelho, a queda na produção de leite na região chegou a 40%, em relação à oferta de 2011. Atualmente, a Cersel está beneficiando apenas 15 mil litros de leite por dia, uma produção bem abaixo da capacidade diária do parque industrial de laticínios, que é de até 70 mil litros de leite.

A maior parte da matéria prima usada na cooperativa é adquirida de 130 pequenos produtores dos nove municípios do Seridó. A Cersel normalmente produz queijo de manteiga, minas frescal, minas padrão, de coalho, ricota, requeijão cremoso, bebidas lácteas, iogurte de diversos sabores e manteiga, além de pasteurizar o leite, mas agora parte das atividades está comprometida. “Com a redução da oferta de leite, a cooperativa suspendeu a produção do queijo mussarela, bem como o fornecimento para o Programa do Leite do Governo do Estado e para o Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal, que representavam uma demanda diária de 10 mil litros de leite”, explica Mariano Coelho.

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