Etiqueta: corrupção

Crise econômica, desemprego e corrupção são real legado que PT deixou ao país, diz Rogério

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, além de vários integrantes do alto comando do partido – incluindo a presidente da legenda, senadora Gleisi Hoffman -, foram denunciados pela Procuradoria Geral da República por formação de quadrilha e corrupção por diversos crimes cometidos durante os 13 anos de poder petista. A nova denúncia surge em meio a caravana de Lula pelo Nordeste, como se estivesse em pré-campanha eleitoral.

Para o deputado federal Rogério Marinho, o ato de Lula é um gesto de cinismo e tem como objetivo mostrar força política, num total desrespeito às pessoas e ao Estado de Direito. “É um acinte contra o país”, disse. O tucano avalia que essa é a prática do PT: uma pessoa condenada pela Justiça é apresentada como se fosse o salvador da pátria, como se não tivesse relação com a crise econômica, com o desemprego, ou a corrupção. “Esse é o real legado que o PT deixou ao país”, disse o deputado.

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MPF lança portal de combate à corrupção

A Procuradoria-Geral da República lançou nessa terça-feira, 9 de dezembro, o Portal de Combate à Corrupção. O lançamento foi realizado durante a Conferência Internacional de Combate à Corrupção, na sede da PGR, em Brasília. O objetivo é que o portal seja uma ferramenta a mais para que o cidadão identifique e possa atuar ativamente no enfrentamento da corrupção.

Ao acessar a página (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br), o cidadão tem acesso a tutoriais das ferramentas de acompanhamento e controle, estatísticas dos processos, glossário da corrupção, além de linha do tempo com os principais casos (Mensalão, Lava Jato, Anaconda, Banestado, entre outros).

A ferramenta “Monitora” é o destaque dentre as funcionalidades apresentadas pelo portal. Por meio de gráficos, são mostrados os dados do combate à corrupção por unidade da federação, com as indicações de ações penais e de improbidade. O sistema é integrado ao Portal da Transparência do MPF e traz detalhes de cada processo (data de autuação, unidade do MPF responsável, órgão do judiciário, resumo).

Robinson Faria quer suprimir focos de corrupção

O governador eleito do estado, Robinson Faria (PSD), tem feito um verdadeiro trabalho de investigação nos bastidores. Motivo: quer suprimir supostos focos de corrupção no Poder Executivo, fazendo uma varredura nos serviços terceirizados, contratos de locação e licitações.

‘É impossível responder qual é o maior caso de corrupção’, diz cientista político

corruoção $Em meio às últimas denúncias de desvio de verbas na Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, o doutor em Ciência Política e professor da Universidade de São Paulo José Álvaro Moisés defende que é preciso cautela ao comparar diferentes casos de corrupção. “As pessoas dizem que é o maior escândalo do país. Diziam isso na época do mensalão e agora está se dizendo isso na Lava Jato. Agora, eu não sei dizer”, reconhece Moisés, em entrevista ao Poder Online. “Nós não sabemos, porque pode ter havido, em outras épocas da vida do país, outros fenômenos maiores de corrupção e nós não estamos devidamente informados”

O cientista político também apresenta ressalvas quanto ao discurso petista de que um fortalecimento da autonomia dos órgãos de investigação nos últimos anos teria possibilitado a vinda à tona desses casos. “É impossível responder qual o maior caso de corrupção. Como você deve saber, não existe uma notícia clara para saber qual é maior ou menor. A sociedade não teve informação em nenhum dos dois casos. No primeiro caso, do Mensalão, quando apareceu, a razão pela qual as pessoas consideravam que era o maior escândalo é porque envolveu desvio de algo em torno de R$ 170 bilhões”.

Ex-ministro do STF crê que “corrupção vai desaparecer” do país

ministro ayres brito

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro aposentado Carlos Ayres Britto, afirmou, nesta sexta-feira (21), que a corrupção, do jeito que é conhecida no Brasil e que está enraizada em muitos setores do poder público “chegará ao fim”.

“Quem não for honesto não terá futuro nesse país, no sentido de ocupar cargo público ou girar em torno da máquina pública, como, por exemplo, os empreiteiros”, disse. Para o jurista, o caso de corrupção que envolve a Petrobras é “chocante”, mas ele entende que as investigações são “sinal de um novo tempo, graças a instituições fortalecidas, como a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse Britto, em entrevista à rádio 103 FM, em Aracaju.

Em Natal, manifestantes fazem protesto contra a corrupção

Neste sábado (15), dia em que o Brasil relembra a Proclamação da República, integrantes do ‘Movimento Brasil Livre’ se reuniram no Largo do colégio Atheneu, no bairro de Petrópolis, para protestar contra a corrupção e fazer oposição ao Governo Federal. Os manifestantes levaram faixas, cartazes e muitos vestiam camisas do Brasil.

De acordo com a médica Nancy Barros, uma das representantes do movimento em Natal, cerca de 300 pessoas passaram pelo local desde às 14h30, horário inicial da manifestação que tem o objetivo de protestar contra “um governo que se mostra muito autoritário autoritário”. A manifestação também ocorreu em outros locais do país como Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Maceió, e São Paulo, onde de acordo com a Polícia Militar, 10 mil pessoas estiveram presentes.

Tribuna do Norte

Político corre de jornalistas para não responder perguntas sobre corrupção

Após ter seu nome envolvido em uma atividade ilícita, o político japonês Hideo Iwatani, de 69 anos, resolveu fugir dos jornalistas, ao ser acusado de ter realizado despesas irregulares. Sem querer falar sobre o caso, o homem foi filmado correndo dos repórteres, que o questionariam sobre o episódio.

Esquema de corrupção no Sest e Senat movimentou R$ 20 milhões, diz polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta sexta (19) a Operação São Cristóvão, que investiga suposto esquema de desvio de ao menos R$ 20 milhões do Sest (Serviço Social do Transporte) e Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), entidades sem fins lucrativos de apoio a trabalhadores do setor de transportes. Entre os suspeitos de envolvimento nas fraudes está o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que prestou depoimento em Minas Gerais. Não havia mandado de prisão para ele, mas os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em sua casa.

“Existe uma clara divisão de tarefas [no esquema] e, ao que tudo indica, comandada [pelo] ex-senador da República [Clésio]”, afirmou à Folha de São Paulo Luiz Fernando Costa de Araújo, chefe adjunto da Deco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado). O delegado chefe da Deco, Fábio Santos de Souza, explicou que a suspeita de sua participação no esquema veio “quando analisamos um documento fraudado encaminhado por ele à polícia para justificar gratificações pagas”.

Juiz de Ceará-Mirim é acusado de venda de sentenças

jose liraO juiz da 1ª Vara Cível de Ceará-Mirim, José Dantas de Lira, foi alvo de investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECCO), do Ministério Público Estadual, e da Polícia Militar. Segundo o Ministério Público, o juiz atuava com mais quatro pessoas no esquema de corrupção que concedia liminares para abertura de crédito consignado, mediante pagamento de propina que variava de três a sete mil reais.

No decorrer da operação deflagrada nos municípios de Parnamirim, Ceará-Mirim e Natal foram identificados como cúmplices os advogados José Dantas de Lira Júnior, que é filho do magistrado, Ivan Holanda Pereira, e o corretor de empréstimos Paulo Ayres Pessoa, além de um servidor judicial que não teve o nome divulgado. O grupo é suspeito de envolvimento nos crimes de corrupção, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Lei anticorrupção esbarra na falta de regulamentação

corrupçãoEm vigor há seis meses, a lei federal que pune empresas por atos de corrupção não foi regulamentada até hoje. Sem essa regulamentação, e com pouco tempo de vigência, a chamada Lei Anticorrupção ainda não “pegou”: levantamento do GLOBO nos Ministérios Públicos Federal e estaduais, na Procuradoria Geral da República e na Controladoria Geral da União (CGU) mostrou baixo número de investigações baseadas na nova legislação, e ainda nenhuma punição.

Apesar disso, o governo federal assegura que o texto já está mudando a postura das empresas, pois prevê multa alta — alcança até 20% do faturamento bruto — e não depende da Justiça para ser aplicada. De número 12.846/2013, a lei passou a responsabilizar pessoas jurídicas por atos de corrupção; até então, só pessoas físicas eram punidas.

Lula cobra ação do PT contra desgaste criado por corrupção

lula campanhaPreocupado com o reflexo que recentes suspeitas de corrupção e outras irregularidades envolvendo petistas podem ter na campanha eleitoral deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a cúpula do partido a responder com rapidez sempre que surgirem casos como o do deputado estadual Luiz Moura (PT-SP), flagrado numa reunião com membros da organização criminosa PCC.

A ordem é dar “respostas imediatas”, segundo um interlocutor de Lula, seguindo padrão adotado no caso do deputado André Vargas (PT-PR), que foi forçado a se desfiliar do partido após a revelação de sua ligação com o doleiro Alberto Youssef, acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro. “Ou a gente endurece no tema corrupção, ou podemos ir para casa”, disse um aliado da presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição.

Na avaliação da cúpula do PT, casos como o de Vargas e Moura são especialmente danosos para a imagem do partido por associarem petistas a criminosos comuns. “Isso desgasta muito mais”, lamenta um interlocutor de Lula. O partido sofreu nos últimos anos por causa do escândalo do mensalão, que levou à prisão ex-dirigentes como o ex-ministro José Dirceu, mas muitos eleitores associam o caso a crimes de natureza política, o que provocaria desgaste menor do que o causado por Vargas e Moura.

Corrupção ainda é um crime com alta taxa de impunidade

Reportagem do Correio Braziliense lembra os anões do Orçamento, mensalão, lava-jato, sanguessuga, máfia dos carteis, entre tantos escândalos de desvio do dinheiro público para bolsos privados, fazem parte da história política recente do Brasil. Tão enraizada quanto a prática desse tipo de delito no país, a impunidade dos autores começa, ainda que timidamente, a cair. O número de presos por corrupção ativa e passiva, que se mantinha estável, subiu 40% no período de um ano, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Passou de 697, em junho de 2012, para 977 detentos, em junho de 2013 — base oficial mais recente. Em termos absolutos, entretanto, os menos de mil presos em todo o sistema penitenciário brasileiro representam apenas 0,1% da população prisional atual.

Para especialistas, o aumento no número de condenações por corrupção tem duas explicações. A mais objetiva delas é a cobrança permanente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que os tribunais agilizem ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública, entre eles a corrupção. O outro motivo seria a própria percepção da sociedade. “A gravidade desse tipo de delito se tornou mais visível. E isso leva a pressões. A decisão do CNJ de estipular meta para o julgamento desses processos, especificamente, deve ser entendida como uma resposta do Poder Judiciário, já que o tema se tornou sensível para a população”, explica o juiz Marlon Reis, um dos fundadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

corrupção correio

Projeto que torna corrupção crime hediondo pode ser votado na Câmara

corrupçãoComo parte do esforço concentrado que será feito nesta semana para destravar a pauta de votações , a Câmara dos Deputados pode votar um projeto de lei que torna a corrupção crime hediondo. Proveniente do Senado, onde foi aprovado em junho de 2013, a proposta foi uma resposta do Parlamento às manifestações que tomaram conta do país no ano passado. Se aprovado sem alterações, o projeto vai a sanção presidencial. Se for alterado na Câmara, retorna ao Senado.

Caso o projeto seja aprovado, serão incluídos na Lei dos Crimes Hediondos (8.072/90) os delitos de corrupção ativa e passiva, peculato (apropriação pelo funcionário público de dinheiro ou qualquer outro bem móvel, público ou particular), concussão (quando o agente público exige vantagens para si ou para outra pessoa), excesso de exação (nos casos em que o agente público desvia o tributo recebido indevidamente). O projeto também torna crime hediondo o homicídio simples e suas formas qualificadas.

Corrupção rouba até 2,3% do PIB brasileiro

corrupçãoDestaque no jornal espanhol El Pais. As manifestações de junho do ano passado continuam rendendo frutos, e a lei anticorrupção, que punirá empresas envolvidas em atos ilícitos contra o poder público, é um deles. A nova legislação passa a valer neste dia 29 e pretender ser mais uma ferramenta para estancar o dreno de recursos que a corrupção representa no Brasil.

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), elaborado em 2012, projetava que entre 1,38% e 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) se perdiam entre ações corruptas no país. Levando em conta o último PIB consolidado disponível, do ano de 2012, que fechou em 4,4 trilhões de reais, isso equivale a, no mínimo, uma perda nominal entre 61,7 bilhões reais e 101,2 bilhões de reais.

Não se sabe ao certo se esse número é próximo da realidade, até porque é difícil captar atos ilícitos que estão em andamento neste exato momento, nos subterrâneos do poder e das corporações. Mas, independentemente dos valores envolvidos, a corrupção é uma praga que revolta os brasileiros, que pagam impostos compulsoriamente, e não recebem seus benefícios de volta. O quadro atual coloca o país na posição 72, entre 177 países no mundo, no Índice de Percepção da Corrupção (Corruption Perception Index), de 2013, elaborado pelo grupo Transparency International.

Lei que pune empresas envolvidas com corrupção entra em vigor dia 29

Cento e oitenta dias após ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a lei federal que estabelece punições à empresas e pessoas jurídicas cujos empregados ou representantes corrompam agentes públicos ou fraudem licitações vai entrar em vigor nesta quarta-feira (29). A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional em resposta aos protestos populares que, em junho de 2013, tomaram as ruas de todo o país exigindo, entre outras coisas, o fim da corrupção.

Publicada no Diário Oficial da União de 2 de agosto de 2013, a chamada Lei Anticorrupção Empresarial (Lei nº 12.846 ) estabelece que empresas, fundações e associações passarão a responder civil e administrativamente sempre que a ação de um empregado ou representante causar prejuízos ao patrimônio público ou infringir princípios da administração pública ou compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. É a chamada responsabilização objetiva, prevista nas esferas civil e administrativa.

A lei prevê a aplicação de multas às empresas que forem condenadas. Os valores podem variar de 0,1% a 20% do faturamento bruto da companhia. Não sendo possível fixar a sanção com base nesse critério, o valor poderá ir de R$ 6 mil a R$ 60 milhões – pena que não exclui a obrigação da empresa reparar integralmente o prejuízo causado aos cofres públicos. A decisão condenatória deverá ser publicada em veículos de comunicação de grande circulação, dando publicidade ao fato às custas da própria condenada. O nome da empresa ainda será inscrito no Cadastro Nacional de Empresas Punidas (Cnep), criado por meio da lei.

Tribunais julgam apenas metade das ações por improbidade e corrupção

Matéria do Estadão revela que o Judiciário brasileiro ficou longe de cumprir a Meta 18, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), relativa ao julgamento de ações sobre crimes contra a administração pública e de improbidade – na média geral, concluiu apenas 53,97% dos processos.

O alvo era o julgamento, até esta terça-feira, 31, no fim de 2013, de um acervo de 114.336 processos dessa natureza distribuídos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Justiça Federal e aos Tribunais de Justiça dos Estados até 31 de dezembro de 2011.

Os dados oficiais, reunidos pelo CNJ – órgão de controle e fiscalização do Judiciário –, mostram que foram julgados 61.698 casos. O estoque em aberto é de 52.618 ações. As informações chegam ao conselho diariamente, enviadas pelos próprios tribunais. Algumas cortes são mais lentas na transmissão dos dados. Os números podem ser atualizados, mas isso não deverá repercutir na média porcentual do desempenho.

‘É preciso mudar as estruturas que favorecem a corrupção’, diz presidente da Associação dos Magistrados

juiz ricardo costaRecém-empossado como presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o juiz João Ricardo Costa quer discutir com mais de 14 mil filiados da entidade um projeto de reforma política e de mudanças do sistema eleitoral brasileiro para reduzir a corrupção. Segundo ele, o julgamento do mensalão, no ano passado, aproximou a Justiça dos brasileiros e mostrou a necessidade urgente de mudanças no sistema político nacional.

“A mensagem que o mensalão traz é romper com as estruturas que favorecem a corrupção. Isso não é apenas uma questão a ser resolvida pelo Poder Judiciário. Isso é uma questão para mudar as estruturas que favorecem a corrupção no Brasil”, defendeu em entrevista ao iG.

Para Costa, o julgamento do mensalão teve um componente importante: “o olhar de uma sociedade cansada de ouvir notícias de corrupção”. Apesar disso, ele diz que ainda é cedo para saber se os juízes de primeira instância acompanharão o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento de crimes de corrupção.

Tribunais deixam meta de julgar ações de corrupção pela metade

O Globo também destacou que o país que tanto reclama dos esquemas de desvio de dinheiro viu seus tribunais passarem longe da meta de julgar, até 31 de dezembro deste ano, todos os processos de improbidade administrativa e ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública, entre os quais está o de corrupção, distribuídos à Justiça até 2011. Até o dia 23, apenas 53,95% dessas ações foram julgadas pelos tribunais regionais federais, estaduais e superiores.

O objetivo de acabar com o estoque de ações antigas constitui a Meta 18, firmada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2012. A meta era analisar 114.308 ações, mas foram julgadas 61.672 até o início do recesso do Judiciário.

Eliana Calmon vem ao RN para evento contra corrupção

Eliana Calmon

O Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO) realizará nesta segunda-feira (23), em Natal, uma mobilização para lembrar o Dia Internacional Contra a Corrupção.

O evento acontece às 14h, no auditório da Escola de Governo, e contará com a presença da ministra Eliana Calmon, que esta se aposentando do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e se filiou ao PSB. Ela deve ser candidata ao Senado pela Bahia.

Ministro da CGU diz que símbolos da corrupção continuam soltos

hage CGUO Globo – O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse nesta segunda-feira que os condenados no processo do mensalão – em sua maioria já encarcerados – não simbolizam a corrupção no país. Sem citar nomes, ele afirmou que os símbolos da corrupção brasileira estão soltos. O julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na condenação de 25 pessoas, das quais 15 estão presas, entre elas o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Questionado sobre quem são os símbolos da corrupção ainda soltos, ele preferiu não dar nomes. À tarde, em outro evento para celebrar o Dia Internacional contra a Corrupção, o ministro reafirmou que os réus do mensalão não representam “os verdadeiros símbolos da corrupção”. Mas, novamente, não quis nominar quem são os símbolos mencionados.

PT vincula sistema eleitoral à corrupção

corrupçãoFolha – Após as prisões dos petistas condenados pelo mensalão, o PT tentará agora reforçar a tese de que o partido é vítima do atual sistema político-eleitoral. A defesa foi apresentada na primeira versão do texto base do 5º Congresso Nacional do PT, que será aberto em dezembro, em Brasília.

Redigido por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, o documento afirma que o partido é “prisioneiro de um sistema eleitoral que favorece a corrupção”. Ele foi mostrado ao Diretório Nacional do partido na última segunda-feira, em reunião realizada em São Paulo. O texto ainda poderá ser modificado por emendas.

Sem citar o mensalão, o PT levanta a bandeira da ética como forma de fazer um contraponto ao escândalo que atingiu o partido e volta a defender uma ampla reforma política. Após os protestos de junho, Dilma Rousseff sugeriu ao Congresso a realização de um plebiscito sobre o assunto, mas foi derrotada.

De acordo com o PT, o financiamento público exclusivo de campanha é o principal passo a ser dado no rumo de uma reforma política. O documento faz ainda uma dura crítica ao Poder Judiciário ao afirmar que o “sistema judicial é lento, elitista e pouco transparente” e diz ainda que ele tem sido “permeado por interesses privados”.

Prefeito renuncia por se achar incapaz de combater a corrupção

prefeito renunciaG1 – O prefeito de São Jorge do Oeste, no sudoeste do Paraná, Lori Gaio (PV), enviou à Câmara Municipal uma carta de renúncia nesta terça-feira (5) após ficar 308 dias no cargo. No pedido, o prefeito afirma que sai de “consciência tranquila e certeza de dever cumprido”. Ao G1, o vereador Edson Padreco Ribeiro (PSD) disse que a notícia pegou de surpreendeu todos os moradores da cidade.

Segundo ele, como o presidente da Casa, Osmar Marmitt, está em viagem, o pedido só deve ser analisado no seu retorno. Além disso, o vice-prefeito Gilmar Paixão (PT) deve ser empossado para concluir o mandato. O prefeito afirmou que não vai se pronunciar.

No pedido, Gaio afirma ainda que não aceita corrupção, e que, por isso, renunciou ao cargo de prefeito. “Sempre desejei um município livre da corrupção e injustiças, mas me sinto incapaz de exercer tal função”, diz um trecho.
O prefeito também diz que vai deixar o cargo para voltar à função de agricultor. “Retorno à minha vida simples de agricultor, profissão que eu muito amo, acreditando, ainda, que posso, de outras maneiras, como cidadão de bem, contribuir para um município melhor”, afirma.

‘Financiamento de campanha atual estimula corrupção’, diz diretor da PF

diretor PF

O Globo também destaca que o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Santana, terceiro na hierarquia da instituição e tradicionalmente avesso a declarações públicas, afirma que pelo menos metade dos casos de corrupção tem relação com financiamento de campanhas eleitorais. Ele coordenou todas as grandes operações de combate contra fraudes em licitações, superfaturamento de contratos e contratação de ONGs de fachada desde 2011.

Podemos falar sobre a relação entre corrupção e campanhas eleitorais?

Cinquenta por cento das operações da Polícia Federal contra corrupção têm como pano de fundo financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de corrupção, desvio de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés para financiar campanha política. Então, se resolvessem fazer uma reforma política, diminuiria muito o crime de corrupção. Isso é fato. Normalmente, numa investigação, é um prefeito desviando dinheiro, parte do dinheiro vai para seus interesses pessoais e parte do montante, para financiar a campanha. Essa é a realidade hoje. Um prefeito, um deputado, um governador e por aí vai. Não dá para precisar em números, mas é fato. É a sensação que temos nas várias investigações em que trabalhamos. E são todos os partidos. Não é privilégio desse ou daquele. Todos. As várias investigações da PF e do Ministério Público comprovam o que a gente está comentando agora.

Deputados podem votar amanhã projeto que torna corrupção crime hediondo

corrupçãoA Câmara dos Deputados pode votar amanhã (15) o Projeto de Lei (PL) 5.900 de 2013, que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos, e o Projeto de Lei Complementar (PLC) 238 de 2013, que muda o índice usado para corrigir as dívidas de municípios e estados com a União. Já na quarta-feira (16), os deputados devem analisar o Projeto de Lei 6.025 de 2005, do novo Código de Processo Civil.

De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), o PL 5.900 também eleva as penas e torna inafiançável os crimes de corrupção ativa e passiva, concussão (obter vantagem indevida em razão da função exercida na administração pública), peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro ou bens públicos ou particulares em razão do cargo) e excesso de exação (funcionário público que cobra indevidamente impostos ou serviços oferecidos gratuitamente pelo Estado). Com isso, os condenados deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto – causas de extinção da punibilidade – fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena.

RN: PF apura 103 casos de corrupção

Kandy Takahashi detalha investigações da PF contra corrupção
Kandy Takahashi detalha investigações da PF contra corrupção

A Tribuna do Norte destaca que a Polícia Federal no Rio Grande do Norte (PF/RN) instaurou, entre janeiro de 2008 e agosto deste ano, 103 inquéritos que apuram crimes de corrupção, peculato e fraudes em licitações. Na Superintendência localizada em Natal, são 71 inquéritos. Na delegacia localizada em Mossoró, mais 32. Atualmente, os crimes contra o erário representam a maior demanda da PF/RN. Em todo o Brasil, a PF estima que os desvios ao erário, praticados por agentes públicos, somam R$ 1 bilhão.

De acordo com o superintendente da PF/RN, Kandy Takahashi, há um ano à frente da instituição, o combate à corrupção passou a ser a principal meta do órgão. O fato acontece em todo o país. “No Rio Grande do Norte, o número de inquéritos que apuram os crimes contra a administração pública é bem superior se comparado com o tráfico de entorpecentes”, afirmou.

Corrupção: cada R$ 1 desviado representa R$ 3 de perdas para a população

corrupçãoEspecialistas calculam que cada R$ 1 desviado representa R$ 3 de perdas para a população. Prejuízos com irregularidades chegam a pelo menos R$ 80 bilhões por ano.

Um dos maiores ralos de dinheiro público no Brasil, a corrupção, faz estragos incalculáveis. Ela é capaz de impedir o desenvolvimento do país e mesmo tirar vidas. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) estima uma perda anual de R$ 80 bilhões, mas é difícil saber exatamente quanto se tira dos cofres públicos indevidamente.

Além das irregularidades passíveis de punição criminal, falhas de gestão também causam danos ao país. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que a maioria dos contratos firmados entre os setores público e privado tem algum tipo de problema e, invariavelmente, exige mais dinheiro público. O erro na elaboração de editais deixou de ser exceção.

Tribunais julgaram 45% das ações contra corrupção protocoladas em 2011

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a divulgar diariamente, em seu próprio site, dados sobre o julgamento de ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública em tempo real. Antes as informações eram atualizadas semanalmente. Os dados apontam que os tribunais cumpriram 45,3% da chamada Meta 18 do Poder Judiciário.

A norma determina que os 90 tribunais brasileiros julguem, até o final de 2013, todas as ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública que deram entrada até 31 de dezembro de 2011. De acordo com o levantamento, conhecido como “processometro”, das 118.240 ações que devem ser julgadas, 53.643 já foram analisadas.

Dilma sanciona, com vetos, Lei Anticorrupção

dilma PIB

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a Lei Anticorrupção, que responsabiliza administrativa e civilmente empresas que cometem crimes contra a administração pública e prevê novas punições. A lei e a mensagem de vetos serão publicadas na edição de amanhã (2) do Diário Oficial da União.

Aprovada pelo Senado no começo de julho, a lei prevê punição, em outras esferas além da judicial, de empresas que corrompam agentes públicos, fraudem licitações e contratos ou dificultem atividade de investigação ou fiscalização de órgãos públicos, entre outros ilícitos.

Dilma fez três vetos ao texto, segundo informações da Controladoria-Geral da União (CGU). No primeiro veto, a presidenta retirou do texto o trecho que limitava o valor da multa aplicada às empresas ao valor do contrato. Fica mantida a redação que prevê a aplicação de multa de até 20% do faturamento bruto da empresa, ou até R$60 milhões, quando esse cálculo não for possível.

No segundo veto, o governo retirou da lei o trecho que tratava da necessidade de comprovação de culpa ou dolo para aplicar sanção à empresa. Segundo a CGU, diante do dano aos cofres públicos, não será necessário comprovar que houve intenção dos donos da empresa em cometer as irregularidades. Dilma também vetou o inciso segundo o qual a atuação de um servidor público no caso de corrupção seria um atenuante para a empresa.

Henrique Alves pretende votar neste mês proposta que torna corrupção crime hediondo

henrique reforma

Está na pauta do Plenário o projeto (PL 5900/13 e apensados) que transforma a corrupção em crime hediondo. A proposta ganhou força após as manifestações populares registradas pelo País, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, já sinalizou que a ideia é votá-la neste mês de agosto.

Segundo o presidente, os deputados estão trabalhando para chegar a um texto de consenso a partir das oito propostas em análise na Casa. Conforme o PL 5900/13, do Senado, que tramita em regime de urgência constitucional, serão incluídos na Lei dos Crimes Hediondos (8.072/90) outros delitos, além da corrupção ativa e passiva. Entre eles, o peculato, que é a apropriação pelo funcionário público de dinheiro ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, e a concussão, que ocorre quando o agente público exige vantagens para si ou para outra pessoa. A lista engloba ainda o excesso de exação, aqueles casos em que o agente público desvia o tributo recebido indevidamente.

De acordo com a proposta, que foi aprovada pelos senadores em junho, quem cometer esses crimes ficará sujeito a reclusão, de 4 a 12 anos, mais multa. Em todos os casos, a pena será aumentada em até um terço se o ilícito for cometido por agente político ou ocupante de cargo efetivo de carreira de Estado, como juízes e diplomatas. Atualmente, a punição prevista no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) varia, no máximo, de 2 a 12 anos de reclusão e multa.

Henrique quer votar projeto que torna corrupção crime hediondo em agosto

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Está pronto para inclusão na pauta do Plenário projeto (PL 5900/13 e outros) que transforma a corrupção em crime hediondo. A proposta ganhou força após as manifestações populares registradas pelo País e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, já sinalizou que a ideia é votar a matéria em agosto. O projeto, já aprovado no Senado, é analisado na Câmara em regime de urgência. Outras sete propostas semelhantes foram apensadas a ele.

Conforme o texto do Senado, serão incluídos na Lei dos Crimes Hediondos (8.072/90) outros delitos, além da corrupção ativa e passiva. Entre eles, o peculato, que é a apropriação pelo funcionário público de dinheiro ou qualquer outro bem móvel, público ou particular. Também será considerada crime hediondo a prática de concussão, que ocorre quando o agente público exige vantagens para si ou para outra pessoa. A lista inclui ainda o excesso de exação, aqueles casos em que o agente público desvia o tributo recebido indevidamente.

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