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Saldo positivo do RN é de quase R$ 100 milhões no Fundo de Participação dos Estados

rosalba TN

Um dos principais argumentos do governo Rosalba Ciarlini (DEM) para atraso no pagamento dos servidores é a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) feito pela União. No entanto, os números do Portal da Transparência do Governo Federal mostram exatamente o contrário. O comparativo entre os primeiros oito meses de 2012 e 2013 mostra um crescimento de R$ 99.433.039,21.

São quase R$ 100 milhões a mais em números redondos. O Governo do Estado fala em queda, mas isso depende do contexto e da interpretação. Observando os dados de anos anteriores, é possível perceber que em todos os anos houve oscilação. De 2010 para cá os números mostram que meses de fevereiro e maio são os que registram o maior volume de repasses nos primeiros oito meses. Depois há uma queda e nova subida. O maior repasse no período foi registrado justamente nos meses picos de 2013. Foram R$ 260 milhões em fevereiro e R$ 231 milhões em maio.

Apesar desses dados, o governo alega frustração de receita. Em evento com prefeitos ocorrido na última segunda-feira, a governadora chegou a afirmar que o Rio Grande do Norte recebeu R$ 52 milhões a menos que o esperado no último repasse do FPE. De acordo com declarações dadas pelo secretário estadual de Planejamento, Obery Rodrigues, à mídia natalense, foram R$ 300 milhões a menos que o esperado em perdas de receitas no FPE acumuladas em 2013.

A reportagem do O Mossoroense fez contato com o secretário Obery Rodrigues para que ele explicasse as contradições entre os números do Portal da Transparência e os dados da frustração de receitas, mas o celular dele estava sempre desligado. A assessoria de comunicação do Governo do Estado informou que ele dificilmente atenderia as ligações do jornal porque estava trabalhando para apresentar o novo calendário de pagamento do funcionalismo.

Do Mossoroense

Frustração de receita não se confirma, Governo mantém cortes e há reações

jose dias vetosO Governo do Estado anunciou na manhã de hoje que espera uma frustração de receita de R$ 52 milhões no Fundo de Participação dos Estados (FPE) de outubro. O problema é que, segundo o deputado estadual José Dias (PSD), essas previsões estaduais não são uma garantia. Uma prova disso é que a frustração de receita anunciada em julho pela gestão estadual. Ela até que aconteceu, mas ficou bem “aquém” do “terrorismo” feito pelo Executivo. Afinal, dos 10,74% previstos de redução orçamentária, o que se viu, realmente, foi uma diminuição de apenas 3,7% na receita.

“Esse governo está perdido. Em julho, quando o secretário (de Planejamento e Finança, Obery Rodrigues) afirmou que o Estado estava tecnicamente quebrado, a previsão era que 2013 fosse um ano diferente para o RN, com o estado bem financeiramente. Então, o Governo fez esse corte arbitrário e ilegal baseado numa frustração de receita que não se confirmou. Até setembro, a frustração foi de 3,7% e não de 10,74%, como se anunciava e como o Governo argumentou para cortar o orçamento do Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, além do Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado”, afirmou o deputado José Dias ao Jornal de Hoje.

Tomba critica Congresso Nacional por não derrubarem veto ao FPE e FPM

Tomba Farias
Tomba Farias

Em um contundente discurso na manhã de hoje na Assembleia Legislativa, o deputado Tomba Farias teceu duras criticas aos de deputados federais e senadores, pela não derrubada do veto presidencial ao projeto do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que retira do cálculo do repasse de estados e municípios as desonerações concedidas pela União sobre o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“Foi um dia negro para os municípios do Rio Grande do Norte e do Brasil, e para o governo do Estado. Não sei onde estava o Congresso Nacional, que teve uma grande oportunidade de resolver os problemas dos municípios e não o Fez”, destaca o parlamentar.

Lembrando que a queda da atividade econômica em razão da crise financeira mundial deflagrada no final de 2008, iniciou uma política de reação do Governo Federal balizada principalmente na desoneração de impostos, Tomba destacou que essa política, que deveria ser apenas emergencial, acabou virando praxe nos anos que se seguiram e foi intensificada com a nova redução da atividade econômica observada a partir de 2011.

Câmara aprova FPE com emendas e texto retorna ao Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, por 344 votos a 13, o projeto de lei do Senado, que estabelece novas regras para distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O projeto garante a previsão orçamentária dos estados e, até o final de 2015, o coeficiente de repasse que compõem o FPE se mantém, evitando questionamentos jurídicos dos estados.

As novas regras de distribuição dos recursos do fundo, pelo texto aprovado, só entram em vigor a partir de 2016 com correções pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e 50 % da variação do Produto Interno Bruto (PIB), além de outros critérios para o valor que supere o montante corrigido.

Votação de regras de divisão do FPE é principal assunto da Câmara nesta semana

A votação do projeto de lei que estabelece novas regras para a divisão dos recursos financeiros do Fundo de Participação dos Estados (FPE) é o principal tema da semana na Câmara. No entanto, para que o texto aprovado na semana passada pelo Senado seja votado pelos deputados será necessário que eles votem antes o projeto de lei que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação.

O projeto dos royalties para a educação está com urgência constitucional vencida e, portanto, trancando a pauta de votações da Câmara. Outra alternativa é a retirada do pedido de urgência constitucional do projeto, para permitir a apreciação do texto sobre as regras de distribuição do FPE. A Câmara tem até quinta-feira (27) para votar o projeto do FPE. O texto aprovado pelos senadores no dia 18 redefine as regras de distribuição do fundo e traz algumas alterações em relação ao texto anterior que foi rejeitado pela Câmara no último dia 12, por não ter os 257 votos necessários para a aprovação da matéria.

Projeto aprovado do Senado reduz transferência ao RN

Obery Rodrigues alerta para os riscos de diminuição no Fundo de Participação do Estado
Obery Rodrigues alerta para os riscos de diminuição no Fundo de Participação do Estado

O Rio Grande do Norte pode perder milhões de reais, caso o projeto de redistribuição do Fundo Participação dos Estados (FPE),  aprovado pelo Senado terça-feira (18), seja avalizado pela Câmara dos Deputados. A proposta mantém inalterados até 2015 os atuais índices de repasse. Mas a partir de 2016 novos critérios – como população e o inverso da renda domiciliar per capita – definirão a nova forma de partilha. O FPE é a principal fonte de renda de estados menos desenvolvidos, como é o caso do RN, e a perspectiva de rebaixamento do montante cabível a cada ente tem preocupado governadores e auxiliares. O secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues, explicou que com os índices aprovados pelos senadores o estado potiguar perde, mas a longo prazo, mais especificamente a partir de 2018/2020.

Segundo ele, neste período, o Rio Grande do Norte terá reduzido 0,10% da fatia que lhe cabe atualmente. E passará do coeficiente 4,1779% (ou total do bolo distribuído) para 4,0730%. “Tomando como base a parcela bruta projetada para 2013 significaria uma redução de R$ 77,5 milhões do repasse anual”, disse ele. O secretário fez uma análise estimada da situação, levando em conta os valores do ano. O cálculo foi baseado em projeções que levaram em consideração indicadores de desempenho da economia e da arrecadação dos impostos federais, ou seja, do Imposto de Renda (IR) e do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), que constituem a base sobre a qual incide os 21,5% que compõem o FPE.

Da Tribuna do Norte

Câmara pode votar nesta semana novas regras para FPE e minirreforma política

Projetos de lei como o que altera dispositivos da legislação eleitoral para instituir a pré-campanha por meio da rede social individual do candidato e o que muda as regras de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) são algumas das matérias que deverão ser votadas a partir de amanhã (11) pela Câmara dos Deputados.

No entanto, a primeira matéria a ser votada pelos deputados é a Medida Provisória 609, que desonera itens da cesta básica e trata do subsídio para a redução das contas de luz. O texto a ser votado institui alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para produtos como a carne, o café, óleo, a manteiga, o açúcar, material escolar e de construção civil, entre outros.

Câmara e Senado podem votar novas regras do FPE na semana que vem

A votação das novas regras de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) é o destaque do Plenário, que pode analisar o Projeto de Lei Complementar 266/13 na próxima quarta-feira (12).

A Câmara e o Senado precisam concluir a votação até o dia 23 de junho, prazo final dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a criação de novas regras em substituição às vigentes, consideradas inconstitucionais por não estimularem a superação de desigualdades regionais.

Alguns líderes partidários sugeriram votar o texto do Senado sem mudanças, para agilizar a tramitação. Já o relator da proposta, deputado Júlio Cesar (PSD-PI), é contrário ao congelamento das atuais regras até 2015, como previsto no texto dos senadores.

O FPE distribui recursos do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No ano passado, o fundo distribuiu quase R$ 62 bilhões, sendo que 85% desse valor foi para os estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste; e 15% para o Sul e Sudeste.

Cancelado debate sobre novas regras do FPE

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia cancelou a audiência pública que faria amanhã sobre as novas regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) aprovadas pelo Senado no início do mês (PL 5392/13). Não há nova data marcada para o debate.

Senado aprova projeto de lei para distribuição do Fundo de Participação dos Estados

senado_0O Senado aprovou hoje (10), após longo debate, o projeto de lei que altera os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Ao fim da votação em turno suplementar, prevaleceu, sem alterações, o substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT-BA), tendo todas as emendas propostas sido rejeitadas ou consideradas prejudicadas.

Pelo texto aprovado, os estados receberão até 2015 suas cotas distribuídas conforme os atuais critérios. A partir de 2016, será mantida a distribuição pelos critérios atuais para os valores equivalentes aos do ano anterior. Se o fundo tiver aumentado em relação a 2015, o excedente será distribuído de acordo com as novas regras. A regra valerá também em 2017, prazo final para os senadores decidirem se manterão os critérios para a divisão total do fundo ou se aprovarão nova lei modificando os parâmetros de distribuição.

Walter Pinheiro tinha adotado em seu parecer uma emenda que estabelecia um piso para o critério de população no cálculo do FPE. Ele estabeleceu que será utilizado como piso 1% no caso dos estados que tenham percentual menor que esse em relação à população total do país.

O senador também estabeleceu um teto para a renda per capita familiar dos estados. Pelo texto dele, aos estados que tiverem renda per capita familiar maior que 70% que a média do país será aplicado um redutor. Desse modo, estados, principalmente do Sul e Sudeste, receberão menos e uma quantidade maior de recursos serão distribuídos entre estados do Norte e Nordeste.

O projeto de lei segue agora para a Câmara dos Deputados. Como o Supremo Tribunal Federal já considerou os atuais critérios de distribuição inconstitucionais, os parlamentares têm até junho para concluir a aprovação do projeto com as novas regras. Este é o prazo para que os deputados votem o projeto e, se houver alteração, ele retorne para análise final do Senado.

Senado pode votar hoje novos critérios para o FPE

dinheiro CNMA definição dos novos critérios de partilha do Fundo de Participação dos Estados (FPE) pode dominar a pauta do Plenário hoje (9). Tudo depende de um acordo para a votação.

Se confirmado o assunto na pauta, que está destrancada, a discussão que antecede a votação deverá ser extensa, pois não existe consenso em relação ao modelo sugerido: representantes de vários estados reclamam melhores percentuais para a distribuição de recursos do FPE, cujas regras atuais já foram declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal.

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