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Candidato a deputado federal, dono da Telexfree sofre infarto

carlos costa

O dono da Ympactus Comercial, empresa que representa a Telexfree no Brasil, e candidato a deputado federal, Carlos Costa (PRP), se sentiu mal e sofreu um infarto nesta terça-feira (2), segundo informou a equipe de campanha. O Hospital Meridional, em Cariacica, na Grande Vitória, informou, nesta quarta-feira (3), que o paciente está na UTI Coronariana, com quadro de infarto agudo do miocárdico. Segundo a assessoria, o estado de saúde é estável, sem previsão de alta.

A equipe de campanha do candidato informou, por meio de nota, que Carlos Costa se sentiu mal durante a manhã de terça-feira e, em seguida, foi levado ao hospital pela família. Os médicos verificaram que o candidato estava sofrendo um infarto. Em seguida, Costa foi submetido a um exame de cateterismo e foi constatada a necessidade de um procedimento de angioplastia, que foi realizado com sucesso, segundo a assessoria.

TelexFree vai começar a pagar e a União é a primeira da fila

telexfreeA Veja destaca que milhares de brasileiros aguardam que se iniciem os ressarcimentos pelo dinheiro investido na TelexFree, empresa acusada de operar uma pirâmide bilionária no Brasil, nos Estados Unidos e outros países da América Latina e Europa. Contudo, o primeiro sortudo da fila não é nenhum ‘divulgador’, como são chamados os incautos que aderiram ao esquema — e, sim, a União Federal. A TelexFree, cuja razão social é Ympactus, tem uma dívida fiscal de 178 milhões de reais com a União, segundo documentos obtidos pelo site de VEJA — o que representa 23% do valor em bens da empresa e de seus sócios Carlos Costa, Carlos Wanzeler e Lyvia Wanzeler, que foram bloqueados pela Justiça do Acre em junho do ano passado, cerca de 660 milhões de reais.

O pagamento aos cofres públicos já começou a ser feito. Do montante devido, 65 milhões de reais foram pagos, mas ainda restam 113 milhões de reais a serem creditados à Receita. A transação foi garantida depois que a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional foi informada pela Receita sobre a dívida. Em seguida, o órgão protocolou um pedido de medida cautelar, que foi aceito no início de junho pelo juiz José Eduardo do Nascimento, da 4ª Vara de Execução Fiscal do Espírito Santo. A medida garantiu que os bens em nome da TelexFree não fossem usados para rassarcir divulgadores ou credores enquanto o débito com o Fisco não for quitado. “A requerida está com suas atividades suspensas e dificilmente voltará a operar, o que reduz a expectativa de pagamento do crédito tributário”, consta na decisão assinada por Nascimento. “Isto significa que a única forma de garantir o pagamento da dívida tributária é através dos bens hoje existentes em seu patrimônio”, completa.

A TelexFree até tentou suspender a medida cautelar, alegando que tinha um crédito de mais de 100 milhões de reais junto à Receita, proveniente de impostos pagos indevidamente. O Fisco, contudo, negou. No fim de julho, o juiz federal substituto Aylton Bonomo Junior rejeitou o pedido de suspensão. Ainda cabe recurso.

Contador da Telexfree diz que não desconfiou de pirâmide

telexfree internacionalO contador da Telexfree nos EUA, Joseph H. Craft, disse à Justiça que não se deu conta de que a empresa agia sob esquema de pirâmide financeira. Ele disse, ainda, que só chegou a essa conclusão por volta de março, um mês antes de a empresa e oito executivos terem sido acusados. Em 15 de abril, policiais federais fizeram uma busca na sede da Telexfree em Marlborough, Massachusetts. Na data, Craft foi pego tentando fugir com um computador e uma mala, e afirmou que era apenas um consultor da empresa e que estava coletando seus objetos pessoais.

Ao abrir a mala, no entanto, os policiais encontraram dez cheques no valor total de US$ 38 milhões. A informação está detalhada em um documento do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos. A Telexfree vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP) e também é investigada no Brasil por suspeita de pirâmide financeira. A empresa está proibida de operar no país desde junho.

PF deflagra operação para desbaratar esquema de pirâmide da TelexFree

telexfreeA Justiça Federal no Espírito Santo mandou suspender as atividades econômicas da Ympactus Comercial, empresa detentora da TelexFree no Brasil, e proibiu os sócios da empresa de deixar o país. Nesta quinta-feira, eles foram alvo da Operação Orion, da Polícia Federal (PF), deflagrada para cumprir nove mandados de busca e apreensão em locais vinculados à empresa e seus sócios na região metropolitana de Vitória. Os donos da Ympactus também tiveram os bens sequestrados e as contas bancárias bloqueadas. Ao todo, cinquenta policiais federais e dezoito auditores da Receita Federal participaram da operação que percorreu as residências de dois sócios; sedes da Telexfree e de outra empresa investigada; e quatro escritórios de contabilidade.

Um dos donos da TelexFree no Brasil, o empresário Carlos Roberto Costa (PRP) é candidato a deputado federal no Espírito Santo. Costa é um dos investigados pela PF por crimes financeiros e contra a economia popular. Assim como os demais proprietários da Ympactus, ele terá de se apresentar mensalmente à 1ª Vara Federal Criminal de Vitória, onde o processo tramita. A medida cautelar é uma alternativa à prisão.

Caso TelexFree: nos EUA, prisão para os sócios, no Brasil, carreira política

carlos costa telex

O diretor de marketing, sócio e porta-voz da TelexFree no Brasil (que leva o nome de Ympactus), Carlos Roberto Costa, está se candidatando a uma vaga na Câmara. Costa filiou-se ao Partido Republicano Progressista (PRP) e quer concorrer ao cargo de deputado federal pelo Espírito Santo. A candidatura ainda não está confirmada, pois os pedidos de impugnação podem ser entregues à Justiça Eleitoral até as 19 horas do dia 12. Contudo, por obra da morosidade do Judiciário, não há nenhum impedimento conhecido que tire de Costa o direito de se candidatar.

Enquanto nos Estados Unidos os dirigentes da TelexFree foram presos tão logo foram detectadas provas de que se tratava de um amplo esquema de pirâmide, a Justiça brasileira leva mais de um ano investigando o caso, sem que a acusação seja concluída. As investigações no Brasil começaram em maio de 2013, enquanto nos EUA, ocorreram no início de 2014. A prisão do presidente da TelexFree americana, James Merrill, foi decretada em maio deste ano. Outro sócio da empresa, Carlos Wanzeler, também teve a prisão decretada, porém fugiu para o Brasil antes de o mandado ser expedido.

Acusado de golpe da pirâmide é candidato a deputado federal

carlos costa telex

Acusado de ser coautor de um dos maiores golpes de pirâmide financeira da história, o empresário Carlos Roberto Costa, diretor e sócio da capixaba Ympactus Comercial, a Telexfree brasileira, é candidato ao cargo de deputado federal pelo Partido Republicano Progressista (PRP). Nos Estados Unidos, ele é apontado como o idealizador da fraude que ultrapassou fronteiras e pode ter movimentado US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 3 bilhões).

Costa, que é alvo de uma ação civil pública no Acre e de um inquérito criminal no Espírito Santo por crime contra a economia popular, declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter mais de R$ 13,5 milhões em patrimônio. Com isso, ele é um dos candidatos mais ricos desta disputa eleitoral. Não consta na Justiça Eleitoral quanto ele pretende gastar nestas eleições.

 

Telexfree é pirâmide “sem dúvida”, diz CVM

telexfreeA Telexfree é “sem dúvida” uma pirâmide financeira, diz a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, que recomendou ação contra a empresa “antes que os prejuízos sejam maiores”. O recado, entretanto, não foi repassado às “autoridades competentes”, como mostram documentos sobre o caso. A Telexfree sempre negou ser uma pirâmide financeira.

As conclusões fazem parte do processo, ao qual o iG teve acesso, em que o xerife do mercado de capitais brasileiro investigou o negócio e, ao concluir que se trata de uma pirâmide, isentou-se de responsabilidade sobre ele. A apuração foi feita após o Procon do Acre denunciar à CVM, em 15 janeiro de 2013, que a Telexfree estava captando investidores on Estado, por meio da internet e em reuniões presenciais.

Nove dias depois – 24 de janeiro –, uma das superintendências da CVM concluiu que “trata-se, sem dúvida, de uma pirâmide financeira” e que, por isso, o caso não seria de responsabilidade da comissão. Em 10 de março, o funcionário de outra superintendência alertou para o risco trazido pela Telexfree. “Trata-se, conforme entendo, tão somente de mais um esquema de ‘pirâmide’ e, segundo assim, sugiro o pronto encaminhamento dos autos às autoridades competentes para as devidas providências, antes que os prejuízos sejam maiores”, disse o comitê.

Ainda não há certeza se é ou não pirâmide, diz juíza que bloqueou Telexfree

telexfreeUm ano e 110 mil páginas depois de ter bloqueado provisoriamente as atividades da Telexfree, a juíza Thaís Khalil diz ainda não saber se o negócio é legal ou uma pirâmide financeira – a maior da História do Brasil, segundo o Ministério Público do Acre (MP-AC), que pediu o congelamento e a extinção da empresa. “Nós ainda estamos estudando o modelo de negócios. Realmente não há a certeza nem em um sentido nem em outro”, afirma a juíza, titular da 2ª Vara Cível de Rio Branco, em entrevista ao iG.

Para a juíza, é essa incerteza que tem alimentado o inconformismo dos divulgadores, que transformou a Telexfree no tema que mais gerou reclamações ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na história da instituição. Isso e o fato de que a empresa, se pirâmide for, ainda estava na fase da fraude em que que todos ganham – e não da em que a maioria perde.

“Se esse modelo for de uma pirâmide, a pirâmdie ainda estava crescendo, não estava quebrada, então ninguém havia sofrido um prejuízo”, diz a juíza, que prevê a possibilidade de decidir sobre a extinção ou não da Telexfree até o fim deste ano. Nos Estados Unidos, a Telexfree também está bloqueada por suspeita de ser pirâmide financeira. Um dos proprietários do negócio está preso. O outro é considerado foragido.

Justiça dos EUA aceita pedido de recuperação judicial da Telexfree

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Em decisão, o juiz Melvin S. Hoffman permite que a empresa seja incluída no Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA – o equivalente a uma recuperação judicial. O Capítulo 11 da lei de falências americana, ao qual a empresa recorreu, permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores.

Ao entrar com pedido voluntário de proteção, a Telexfree diz ter o objetivo de reestruturar seus negócios para construir “uma base financeira sólida, com perspectivas de longo prazo”. No Brasil, a empresa teve seu pedido de recuperação judicial negado por duas vezes pela Justiça do Espírito Santo (TJ-ES). Para a Justiça, a empresa não poderia fazer o pedido por ter menos de dois anos de atividade.

TelexFree admite que não consegue gerenciar o próprio negócio

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VEJA – A TelexFree está muito próxima de entrar em processo de falência e ter um interventor nomeado pela Justiça americana. O juiz Melvin Hoffman, da divisão de falências da Justiça de Worcester, Massachusetts, afirmou que a empresa deve ser incluída na lei federal que dita a condução dos negócios de empresas que estão sem condições de pagar seus credores, o Capítulo 11 da Lei de Falências do país. Nesse caso, a TelexFree não seria completamente fechada e todos os seus bens vendidos, como é característica do Capítulo 7 da mesma legislação. No 11, o devedor continua no controle do negócio, mas sob a supervisão da Justiça e com um interventor, que assume as rédeas do negócio.

O objetivo é colocar a casa novamente em ordem. “Eu quero achar um interventor o quanto antes”, disse o juiz Hoffman ao jornal The Wall Street Journal nesta terça-feira. Ele crê que os fatos mostrados pelas autoridades americanas sobre o caso justificam essa nomeação de fora. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial em Nevada, mas o caso foi transferido para Massachusetts.

Questionado sobre a chegada de um administrador indicado pela Justiça, o advogado da TelexFree nos Estados Unidos, Joseph Davis, concordou com a intervenção na empresa e disse que ela não fará oposição. “Nós concordamos que faz sentido ser acionado o Capítulo 11”, disse. “Eu entendo por que o controle da companhia não deveria permanecer com quem a levou à falência”, completou.

A TelexFree é acusada nos EUA de formação de pirâmide financeira e, diferentemente do Brasil, o processo corre rapidamente. Um dos sócios-fundadores, James Merrill, foi preso no início deste mês e a Justiça considera o brasileiro Carlos Wanzeler foragido, apesar de seu advogado já ter afirmado ao site de VEJA que ele está no Brasil e não tem intenção de voltar ao hemisfério norte. Se condenados, eles podem pegar até 20 anos de prisão.

A companhia é acusada de ter montado um negócio fraudulento que levantou, ilegalmente, 1 bilhão de dólares ao redor do mundo. Na semana passada, a polícia federal americana lançou um cadastro pela internet para que as vítimas da TelexFree se apresentassem e, assim, as investigações pudessem detalhar com mais precisão a formação do crime.

TelexFree: mulher de dono é solta, mas não pode sair dos EUA

telexfreeUm juiz federal americano liberou Katia Wanzeler, mulher de um dos sócios da TelexFree, segundo informações publicada pelo jornal Boston Globe. Ela havia sido presa em 15 de maio no aeroporto JFK, tentando fugir para o Brasil, assim como fez seu marido Carlos Wanzeler. A TelexFree é acusada de uma fraude bilionária que operou nos EUA, Brasil e outros países da América Latina.

O processo corre sob segredo de Justiça, mas o Boston Globe afirma que duas pessoas próximas ao caso relataram que ela prestou depoimento e deixou a prisão na última sexta-feira. No entanto, o passaporte de Katia está retido e ela não pode deixar o Estado de Massachussetts. Ela não é acusada no processo, mas é testemunha material do caso.

Outro sócio da TelexFree, James Merrill está detido e aguarda julgamento. As autoridades americanas acreditam que Carlos Wanzeler está no Brasil. Conforme a Constituição, o governo brasileiro não é obrigado a deportar cidadãos acusados no exterior.

FBI lança site para cadastrar vítima da Telexfree

telexfreeO Federal Bureau of Investigations (FBI, a polícia federal americana) lançou nesta quinta-feira (22) um site para cadastrar vítimas da Telexfree, negócio acusado de ser uma pirâmide financeira bilionária. Residentes no Brasil, onde o negócio atraiu 1 milhão de pessoas, também preencher o formulário, disponível em português.

Quem se cadastrar será atualizado sobre o andamento das investigações contra a Telexfree poderá ser beneficiado por um eventual ressarcimento que Justiça Federal americana obrigue a empresa a fazer, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Cerca de 1,4 mil pessoas já entraram em contato com o órgão desde 9 de maio, quando um dos donos da Telexfree foi preso.

Na ficha, os divulgadores, como são chamadas as pessoas que investiram na Telexfree, deverão informar quanto receberam da Telexfree e de que forma – se por transferência eletrônica ou cartão de crédito, por exemplo – e quantos pacotes de telefonia VoIP adquiriram.

Telexfree contrata advogado do mensalão

kakaySegundo o UOL, a Telexfree, empresa suspeita de promover pirâmide financeira, contratou o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, que atuou na defesa do processo do mensalão. Castro, que é conhecido também como Kakay e tem ainda no currículo a defesa de políticos de Brasília, diz que Carlos Wanzeler, co-fundador da Telexfree, está no Espírito Santo à disposição da Justiça e não deve ser considerado foragido. Wanzeler é considerado fugitivo pela Justiça norte-americana desde 9 de maio, quando ações de busca e apreensão em Massachusetts, sede da Telexfree nos EUA, terminaram na prisão do norte-americano James Merrill, seu sócio e fundador da empresa.

Dias depois, sua mulher, Kátia Wanzeler, foi presa no Aeroporto JFK, em Nova York, tentando embarcar para o Brasil. Merril continua preso e Kátia está sob custódia da Justiça dos EUA. A Telexfree vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP) e é acusada nos EUA de praticar pirâmide financeira. O esquema teria movimentado US$ 1,1 bilhão no mundo, segundo a acusação. A empresa nega qualquer irregularidade em suas operações.

A empresa entrou com pedido de recuperação judicial (antiga concordata) dois dias antes da acusação de formação de pirâmide. Seus bens foram congelados nos Estados Unidos e a empresa foi impedida de operar. A formação de pirâmide financeira é uma modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Dono da Telexfree está no Espírito Santo há dez dias, diz advogado

Kakay, que defendeu o publicitário Duda Mendonça no processo do mensalão, diz que Wanzeler está no Espírito Santo há pelo menos dez dias e que chegou ao país antes do mandado de prisão da Justiça dos EUA. O advogado, no entanto, não precisou a data em que Wanzeler chegou ao Brasil.

“O Carlos Wanzeler está no Brasil. Veio para cá quando não tinha absolutamente nenhuma ordem de prisão contra ele. Então eu acho, sinceramente, que ele cumpriu um direito dele. É um brasileiro nato e é naturalizado americano. Ele veio para cá porque estava acontecendo uma serie de coisas no Brasil e, inclusive, para me conhecer, porque eu estava sendo contratado pela empresa”, diz.

Dono da TelexFree pode ter fugido para o Brasil

wanzeler

O Globo destaca que autoridades americanas suspeitam que um dos proprietários da TelexFree tenha fugido para o Brasil, de onde não haveria obrigação de ser extraditado. De acordo com o jornal “The Boston Globe”, Carlos Wanzeler, de 45 anos e que tem dupla cidadania, americana e brasileira, teria deixado sua casa em Northborough e fugido para o Brasil, passando antes pelo Canadá.

Segundo o jornal, Wanzeler teve quatro semanas para fugir entre a operação que invadiu o escritório da TelexFree em Marlborough e a sexta-feira passada, quando investigadores do Departamento de Segurança Interna prenderam o sócio dele, James Merrill, de 53 anos, em Worcester.

Os dois foram acusados na sexta-feira passada de conspiração para fraude na internet, já que a TelexFree vendia planos de serviço telefônico, mas crescia globalmente graças a um esquema de pirâmide, levando milhares de pessoas em diferentes partes do mundo a investir na companhia. Wanzeler já é considerado fugitivo pelo Departamento de Justiça americano e um mandado de prisão foi expedido na sexta-feira.

De acordo com o “Boston Globe”, Merrill e Wanzeler podem ser condenados a 20 anos de prisão. Eles se conheceram na década de 1990, quando Wanzeler e sua família procuravam emprego na empresa de limpeza de Merrill. Os dois se tornaram parceiros comerciais no ramo de limpeza e depois migraram para o setor de telecomunicações.

Telexfree recebeu quase R$ 1 bilhão no Brasil

telexfreeEm menos de dois anos, cerca de R$ 988 milhões foram depositados em contas da Telexfree no Brasil. A empresa é acusada, aqui e nos Estados Unidos, de ser uma pirâmide financeira que atraiu cerca de 1 milhão de investidores no País.

Para se ter ideia do volume financeiro movimentado pela Telexfree, em 2013, a fabricante de produtos de limpeza Bombril teve uma receita líquida de R$ 1,16 bilhão, segundo a consultoria Economatica. O valor arrecadado pela Telexfree seria mais que suficiente para comprar a Rossi Residencial, uma das 100 maiores empresas listadas na Bovespa, que terminou a semana passada valendo R$ 892,2 milhões.

Telexfree perde em estado americano e caso é transferido

telexfreeTudo que os advogados da Telexfree não queriam era o caso ser tirado de Nevada, e consequentemente ir parar dentro dos braços do Secretário de Estado William Galvin, em Massachusetts. O juiz do tribunal de Nevada, entendeu que não tem competência para julgar o caso, não deu qualquer declaração contra, ou a favor, mas entendeu que o caso deveria ser tratado em uma localidade onde a grande maioria dos divulgadores residem, e onde ficam também os servidores da Telexfree.

Com essa decisão, a Telexfree vai ter muitos problemas, pois foi em Massachusetts que foram iniciados todos os argumentos de que a Telexfree era um sistema de piramide Ponzi, tanto pelo SEC, HSI, ICE e divulgadores independentes insatisfeitos. Ao mesmo tempo, hoje, o diretor de marketing Carlos Costa fez uma apresentação para os técnicos da perícia no Brasil para tentar provar que a empresa não é pirâmide. Levando a surra que a Telexfree vem levando cá fora, não acredito que a perícia vai contradizer o que o resto do mundo afirma.

TelexFree é multada em R$ 5,6 milhões por operar pirâmide

telexfreeO Ministério da Justiça multou a empresa Ympactus Comercial Ltda., conhecida como Telexfree, em 5,590 milhões de reais por operar “esquema financeiro piramidal”. A punição foi aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor. O valor da multa deve ser depositado em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, que objetiva reparara danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e a bens artísticos, entre outros.

O processo de investigação contra a empresa foi aberto em junho do ano passado motivado por denúncias de vários órgãos estaduais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, principalmente Procon e Ministério Público do Acre. Segundo o DPDC, a empresa estaria ofendendo princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e a boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva.

Em março do ano passado, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda tinha verificado indícios de irregularidades na atuação da Telexfree. Já naquela data, o governo desconfiava que, na realidade, a companhia trabalhava com um sistema de pirâmide, em que se ganha dinheiro com o recrutamento de mais participantes, o que é proibido por lei.

Divulgadores da TelexFree têm dificuldade para declarar Imposto de Renda

telexfree veja

Veja – A menos de uma semana do fim do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda de 2013, os divulgadores da TelexFree no Brasil enfrentam um problema maior que o prejuízo pelo congelamento da empresa: não sabem como declarar os ganhos obtidos com suas atividades. A companhia, cuja razão social é Ympactus, é investigada por operar uma pirâmide financeira bilionária no país. No âmbito mundial, a TelexFree Inc, com sede nos Estados Unidos, também é acusada de fraude e formação de pirâmide.

Os divulgadores têm se queixado nas redes sociais que o site da empresa, por estar fora do ar, não disponibiliza o informe de rendimentos referente às vendas feitas no ano passado, ou a Declaração de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF). A receita da TelexFree é proveniente, sobretudo, da venda de pacotes de telefonia Voip. A investigação se deu porque a corrente de divulgadores não usava, de fato, os pacotes de telefonia — e garantiam seu lucro vendendo pacotes para outros possíveis divulgadores. A corrente é chamada de pirâmide quando a receita da companhia se sustenta graças à entrada de novos participantes, e não pela venda, de fato, de um produto.

Telexfree prejudica divulgadores, diz autoridade dos EUA

telexfreeOs donos da Telexfree prejudicaram as pessoas que colocaram dinheiro no negócio e há indícios de que se envolveram em fraude, desonestidade e condutas criminais na gestão da empresa. A acusação foi feita por um órgão ligado ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Acusada de ser uma pirâmide bilionária disfarçada de venda de telefonia VoIP, a Telexfree pediu recuperação judicial à Justiça americana às vésperas de ter as contas bloqueadas a pedido da Securities and Exchange Comission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana). Seus representantes argumentam que a medida permitiria a Telexfree voltar a operar.

O U.S. Trustee, divisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que a acompanha recuperações, considerou entretanto que há “provas convincentes de fraude, desonestidade e grave má-gestão dos negócios” do grupo Telexfree, segundo um documento entregue à Justiça. “Há razões suficientes para suspeitar que os membros do conselho diretor (…) participaram em fraude, desonestidade e condutas criminais na administração da Telexfree”, diz o texto.

Divulgadores da Telexfree planejam atos de mobilização social

telexfreeLíderes divulgadores realizaram uma reunião na noite desta terça-feira (22) na Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) para definirem uma agenda de atos a serem realizados a partir do dia 6 de maio, simultaneamente, em todo o país. O deputado estadual Moisés Diniz, (PC do B) convocou, através das redes sociais, os divulgadores da Telexfree (Ympactus Ltda) para ingressarem com ações judiciais nas Varas da Fazenda Pública a fim de reaverem os investimentos bloqueados pela Justiça em junho de 2013.

“No encontro do dia 6 de maio, que será realizado na Aleac às 19h, vamos anunciar uma agenda que contempla uma carreata em Rio Branco, uma vigília em frente ao fórum de Justiça e pretendemos também realizar atos ecumênicos com líderes religiosos. Isso será realizado simultaneamente nos outros estados brasileiros”, disse.

Comissão de Valores Mobiliários americana afirma que empresa é ‘máquina de fazer dinheiro’ para acusados

telexfreeIG – A Justiça dos Estados Unidos determinou o congelamentos dos bens do grupo Telexfree, acusado de ser uma pirâmide financeira que amealhou cerca de R$ 3 bilhões em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 1 milhão investiram no negócio. O pedido foi feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana, que considerou a Telexfree uma “máquina de fazer dinheiro” operada por um grupo de oito acusados, dos quais dois brasileiros.

A Telexfree diz ter levantado cerca de R$ 3 bilhões, mas a documentação em poder da CVM americana, por enquanto, só confirma a existência de R$ 674 milhões – o paradeiro da maioria desse volume, entretanto, segue desconhecido. Ainda assim, o bloqueio judicial permitiu assegurar “milhões de dólares e impedir a dissipação dos bens dos investidores” atraídos para uma “pirâmide financeira sofisticada” disfarçada de venda de telefonia VoIP, segundo a CVM.

Nos últimos meses, os acusados tentaram desviar R$ 67 milhões da empresa, parte desse valor para contas em Cingapura e na República Domincana. São acusados de operar a fraude James Matthew Merrill, Steve Labriola e o brasileiro Carlos Wanzeler, fundadores da Telexfree e Joseph H. Craft, presidente financeiro do grupo. A medida, entretanto, também atingiu grandes divulgadores: o brasileiro Sanderley Rodrigues, premiado como líder mundial do negócio em 2013; Randy Crosby, Faith Sloan e Santiago de la Rosa.

Justiça dos EUA determina congelamento dos bens da Telexfree

telexfreeG1 – A Justiça dos Estados Unidos determinou o congelamento dos bens do grupo Telexfree, acusado pelas autoridades norte-americanas de promover um esquema de pirâmide financeira. O pedido foi feito pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, e determinado pelo Tribunal Distrital de Boston.

Em comunicado divulgado nesta quinta, a SEC informou que o congelamento de bens atinge milhões de dólares e foi determinado pela Justiça na quarta (16) para evitar a perda de recursos de investidores. Segundo o órgão, a Telexfree opera um esquema de pirâmide direcionado princuipalmente para imigrantes brasileiros e dominicanos.

Telexfree pede para quebrar contrato com divulgadores

telexfreeA Telexfree pediu à Justiça americana para cancelar contratos com seus divulgadores, como são chamadas as centenas de milhares de pessoas que investiram no negócio. A empresa indica ainda que se recusará a pagar “muitas das cobranças” que eles têm feito, segundo documentos consultados pela imprensa. A Telexfree argumenta que os contratos firmados tanto sob o plano de compensação original, cancelado em 9 de março, como sob o plano de compensação revisto “não atendem às necessidades” do grupo.

Segundo a empresa muitas das cobranças feitas por divulgadores que entraram no plano de compensação original são “inválidas”. Já as cobranças decorrentes do plano revisto impediriam o negócio de sobreviver. Por esse motivo, a Telexfree informou que buscará identificar quais são o que chama de “cobranças legítimas” – até agora, algo que segue desconhecido para a própria empresa, segundo os documentos.

Telexfree dos EUA não tem dinheiro para pagar divulgadores

telexfreeDepois de bloquear os rendimentos dos seus associados, a Telexfree nos Estados Unidos admite que está sem dinheiro para pagar os divulgadores. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial e, segundo o site do Judiciário do Estado de Nevada, a dívida do negócio pode chegar a US$ 500 milhões, ou seja, mais de um R$ 1,1 bilhão.

Para evitar a bancarrota, a companhia apresentou à Justiça uma lista com os seus principais credores. A relação exclui os mais de um milhão de investidores para priorizar 30 pessoas físicas e jurídicas. Entre essas estão parentes, esposas e amigos dos sócios da Telexfree, além do nome dos principais líderes da empresa no Brasil e no exterior.

Estado do Acre recorre contra pagamento de R$ 500 mil da Telexfree

telexfreeA procuradoria geral do Acre (PGE-AC) entrou com um mandado de segurança para tentar impedir que o Estado seja obrigado a pagar as despesas com perícia no processo contra a Telexfree. A juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, havia determinado, na semana passada, que o Acre antecipasse o pagamento de R$ 500 mil, referente a parte dos R$ 1,75 milhão fixado para os custos da ação.

Quando há necessidade de perícia em um processo, o juiz determina que uma das partes – réu ou autor da ação – arque com as despesas dos honorários. Inicialmente, a juíza Thaís havia determinado que o dinheiro fosse desembolsado pela Telexfree, mas a empresa recorreu, e entrou com um pedido de liminar ao Tribunal de Justiça do Acre, alegando não poder fazer o pagamento devido ao bloqueio de seus bens.

Sede da Telexfree nos EUA se encontra sob processo de investigação

telexfreeIG – A sede da Telexfree em Massachusetts, Estados Unidos, está sob investigação do governo local. A unidade é apontada como o eixo pelo qual o negócio é operado, o que permitiu continuar a ser acessível a residentes no Brasil, onde a Justiça determinou o bloqueio da atividades por suspeita de pirâmide financeira. A empresa americana é também responsável pelo patrocínio ao clube Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro.

A Telexfree, INC. foi criada na cidade de Marlborough em 2002 pelo brasileiro Carlos Wanzeler e pelo americano James Matthew Merrill. Eles trouxeram o negócio para o Brasil em 2010, por meio da Ympactus Comercial, com sede em Vitória, e alvo do bloqueio judicial. Aqui, atraíram cerca de 1 milhão de pessoas, segundo estimativas do Ministério Público do Acre (MP-AC). As investigações nos EUA são realizadas pelo escritório do Secretário de Estado da Comunidade de Massachusetts, William F. Galvin. O órgão tem o poder para bloquear atividades comerciais no Estado, e subsidiar apuração federais.

Em novembro, Galvin proibiu a atuação de um negócio que prometia lucros elevados por meio do marketing multinível de serviços virtuais, à semelhança do que faz a Telexfree. As investigações americanas estão em andamento pelo menos desde março de 2013, segundo a reportagem apurou, mas vinham sendo mantidas sob sigilo. A primeira confirmação oficial foi feita na sexta-feira (28) por Brian McNiff, diretor de Comunicação do Secretário de Estado a um blog dos EUA sobre pirâmides financeiras.

Mcniff confirmou a existência de uma investigação sobre a empresa, mas não comentou quando ela teve início nem se alguém da empresa será ouvido. “Nós temos a política de não comentar casos em andamento”, disse. ”Qualquer ação que for tomada aqui chega ao conhecimento de outras jurisdições [governos estaduais e federal]“, afirmou, sobre o possível impacto de investigações em Massachusetts.

A reportagem procurou três advogados da empresa no Brasil e um nos EUA, mas não obteve nenhum comentário imediatamente. Em outras ocasiões, representantes da empresa negaram irregularidades. Um assessor do Botafogo também não retornou o recado deixado em seu celular.

TRT-RN assina carteira de trabalho de ex-divulgador da Telexfree

telexfreeCom a Carteira de Trabalho e Previdência Social devidamente assinada em juízo, um ex-divulgador da Telexfree teve o seu vínculo empregatício garantido pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte. O direito do trabalhador foi reconhecido pelo juiz George Falcão Coelho Paiva, em ação que tramita na 3ª Vara do Trabalho de Natal, no mês de outubro.

Mesmo notificada, a empresa Ympactus Comercial Ltda. (Telexfree) não compareceu ao TRT-RN para efetuar a anotação na carteira de trabalho do reclamante. Dessa forma, a carteira foi assinada na secretaria da Vara, como determinou a sentença, no cargo de divulgador de publicidade, com salário de R$ 2.568,00, no período entre 5 de fevereiro de 2013 e 24 de junho do mesmo ano.

Desembargadora ordena que processo da TelexFREE seja analisado e devolvido para sua apreciação

telexfreeA decisão sobre o futuro da TelexFREE no Brasil pode estar mais perto de ser esclarecido. Em despacho realizado na última sexta-feira (07), a desembargador Cezarinete Angelim, do Tribunal de Justiça do Acre, determinou que os desembargadores Samuel Evangelista e Adair Longuini se manifestem e que os autos sejam, finalmente, analisados e devolvidos para sua apreciação.

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